Publicado em 05/03/2025 às 16h57.

Eduardo critica Walter Salles, diretor que ganhou o Oscar com ‘Ainda Estou Aqui’

"Deve ser realmente muito difícil viver na ditadura americana", finalizou o parlamentar

Redação
Foto: Foto: Alan Santos/PR

 

No X, antigo Tiwitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que Walter Salles, diretor do filme “Ainda Estou Aqui”, vencedor na categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar 2025, contou na história do filme uma “ditadura inexistente” e destacou que o cineasta pode ser caracterizado como um “psicopata cínico” por “reclamar do governo americano”.

“Acredito que o sujeito que bate palmas para prisão de mães de família, idosos e trabalhadores inocentes, enquanto faz filme de uma ditadura inexistente e reclama do governo americano, que lhe dá todos os direitos e garantias para que suas reclamações públicas e mentirosas sejam respeitadas pelo sagrado direito da liberdade de expressão, define, em essência, o conceito do psicopata cínico”, escreveu o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na noite de terça-feira (4).

Segundo a publicação, Eduardo disse que se Walter Salles criticasse o “regime instaurado pelo Alexandre de Moraes”, ele estaria “na cadeia” “gozando de todo o esplendor da democracia da esquerda”. Deve ser realmente muito difícil viver na ditadura americana”, finalizou o parlamentar.

Bolsonaro se referiu a uma fala do diretor de cinema em uma entrevista. Eduardo Bolsonaro disse que Walter afirmou que o autoritarismo faz “graça no mundo” e as pessoas que vivem nos EUA se identificaram com Ainda Estou Aqui, que retrata um momento da ditadura militar brasileira, por se parecer com a realidade do país norte-americano neste momento.

“Ainda Estou Aqui” é uma adaptação do livro homônimo escrito por Marcelo Rubens Paiva, conhecido anteriormente por “Feliz Ano Velho” — sucesso de vendas nos anos 1980.

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