Publicado em 27/11/2025 às 18h27.

Especulada no Senado, Aladilce evita confronto na base governista e mantém futuro em aberto

Segundo a vereadora, o tema precisa ser debatido inicialmente no PC do B e, só depois, levado à base governista

André Souza / Luana Neiva
Foto: Victor Queirós

 

A vereadora Aladilce Souza (PC do B) afirmou que ainda não há definição sobre uma possível candidatura ao Senado em 2026 e que qualquer discussão sobre seu nome deve ocorrer primeiro dentro do partido. Ela afirma que a especulação sobre sua possível candidatura não parte dela, mas de setores do movimento de mulheres que reivindicam maior presença feminina nas disputas majoritárias.

Segundo a vereadora, o tema precisa ser debatido inicialmente no PC do B e, só depois, levado à base governista. Ela afirmou que não pretende alimentar disputas internas e que reconhece a legitimidade dos nomes já colocados, como o do ministro Rui Costa, e os atuais senadores, Jaques Wagner e Angelo Coronel. 

A parlamentar declarou que “a especulação que está colocada em torno do meu nome vem do movimento de mulheres pelo fato de a gente não ter nenhuma candidatura de mulheres nesse nosso campo” e que é necessário ampliar a representação. Ainda segundo ela, discutir o Senado “é uma coisa que honra qualquer mulher”, mas deve ser tratado com cautela e coletividade.

Permanência na Câmara Municipal

Questionada sobre alternativas caso a candidatura ao Senado não avance, Aladilce descartou disputar vaga de deputada federal ou estadual em 2026. Ela disse que o PC do B já estruturou suas chapas para o próximo pleito e que seu papel será apoiar integralmente os candidatos da legenda.

A vereadora afirmou que seguirá na Câmara Municipal até o fim do mandato. “Eu vou cumprir meu mandato com muita satisfação”, disse, ao defender a relevância do legislativo municipal. Aladilce destacou que é no município que as políticas públicas ganham efetividade e que o cotidiano da população está diretamente ligado às decisões locais.

A parlamentar completou que, embora muitas diretrizes sejam definidas em Brasília, sem regulamentação e implementação pelos municípios “não vai para lugar nenhum”.

André Souza
Jornalista com experiência nas editorias de esporte e política, com passagens pela Premier League Brasil, Varela Net e Prefeitura Municipal de Laje. Apaixonado por esportes e música, atualmente trabalha como repórter de Política no portal bahia.ba.

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