Futuro ministro de Bolsonaro assinou contratos irregulares de R$ 22 milhões
A ação vai contra o discurso defendido por Bolsonaro, que defende um estado enxuto e responsabilidade nos gastos públicos

Futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional do govenro de Jair Bolsonaro, o general Heleno foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2013, por autorizar convênios ilegais que custaram R$ 22 milhões ao governo – e favoreceram militares conhecidos seus.
A ação vai contra o discurso defendido por Bolsonaro, que defende um estado enxuto e responsabilidade nos gastos públicos.
De acordo com o The Intercept Brasil, general Helano, quando era chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, autorizou dois convênios para a quinta edição dos Jogos Mundiais Militares, que ocorreram no Rio de Janeiro em 2011.
Os acordos foram feitos com duas entidades sem fins lucrativos: a Fundação Ricardo Franco (FRF), que dá apoio ao Instituto Militar de Engenharia, e o Instituto de Fomento e Inovação do Exército Brasileiro (Ifiex)
Na análise do ministro Walton Alencar Rodrigues, relator do caso no TCU, caberia à Advocacia-Geral da União autorizar a celebração dos convênios, e não à assessoria interna do órgão do Exército. Para o relator, Heleno “assumiu o risco” de assinar os convênios sem a análise de pareceristas competentes.
O plenário do TCU acompanhou o relator e decidiu rejeitar a justificativa de Heleno de ter assinado os acordos sem conhecimento de causa. O militar foi multado em R$ 4 mil.
Heleno disse ao Intercept que é inocente. Segundo ele, a autoridade “assina o convênio com base nos subsídios e documentos elaborados por suas assessorias”. “É fácil concluir que, uma vez que todos os órgãos de assessoramento apontavam para a viabilidade operacional e jurídica”, ele explicou, “não restaria à autoridade [ele] outra conduta” senão assinar o convênio.
O general também argumenta que “ofenderia o princípio da eficiência imaginar que o chefe de um órgão de direção setorial, antes de cada decisão a ser tomada, verificasse ou confrontasse, detalhadamente, todos os estudos e análises feitas por seus assessores e técnicos”.
Mais notícias
-
Política
16h19 de 12 de dezembro de 2019
Bolsonaro remove lesões da face e da orelha; material vai para laboratório
De acordo com a Secom, o presidente ainda realizou crioterapia (aplicações de gelo) em lesões no tórax e no antebraço, “provocadas pelo excesso de exposição solar”
-
Política
15h52 de 12 de dezembro de 2019
Isidório critica Porta dos Fundos e cita ataque a jornal francês
“Doze mortes na defesa da fé muçulmana. Toda ação causa uma reação e não desejamos isso para o Brasil", discursou deputado federal, pré-candidato a prefeito de Salvador
-
Política
15h16 de 12 de dezembro de 2019
Joice tira ‘tropa de choque’ de Bolsonaro da CPMI das Fake News
Decisão de excluir Filipe Barros (PR), Caroline de Toni (SC), Carla Zambelli (SP) e Carlos Jordy (RJ) foi protocolada em ofício encaminhado nesta quarta-feira (11) ao colegiado
-
Política
15h08 de 12 de dezembro de 2019
Deputado questiona projeto que cria e aumenta valores de taxas estaduais
Líder da oposição na Assembleia, Targino Machado também criticou o envio da matéria em regime de urgência
-
Política
14h07 de 12 de dezembro de 2019
Geddel teria dito que R$ 51 milhões eram de Eduardo Cunha
Informação foi divulgada pelo colunista Ricardo Noblat
-
Política
13h47 de 12 de dezembro de 2019
TSE aprova normas para eleição municipal de 2020
CNJ, TCU e Forças Armadas agora poderão fiscalizar votação