Jaques Wagner defende governo de Israel e ‘extermínio’ do Hamas

A declaração do senador ocorreu durante sessão no Senado Federal que debatia a situação em Israel

Heber Araújo

O Senador Jaques Wagner (PT-BA) defendeu, na terça-feira (7), o extermínio do grupo terrorista Hamas. A declaração foi feita em sessão solene no plenário do Senado Federal, que, na ocasião, homenageou as vítimas nos ataques do grupo, que completou dois anos. O ataque do grupo foi responsável por começar o conflito na Faixa de Gaza.

“O Hamas tem que ser exterminado, mas o governo de Israel, não. Hoje é um, amanhã será outro”, disse o político baiano.

Wagner, que é descendente de judeus poloneses e praticante do judaísmo, chamou os ataques de “covardes”, entretanto, também fez duras críticas à atuação do primeiro-ministro da israelense, Benjamin Netanyahu. Segundo ele, é preciso separar o Estado de Israel do líder que o governa.

“O valor de uma vida humana não deve ser hierarquizado pela crença religiosa. O acordo de paz está sendo feito com o Hamas. Só existe paz quando as partes beligerantes concordam em encontrá-la”, declarou.

De acordo com ele, grande parcela dos israelenses, assim como os judeus que vivem ao redor do mundo, têm discordado da atuação de Netanyahu. O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil), que, assim como Wagner é judeu, não esteve presente na sessão.