Publicado em 28/03/2023 às 12h31.

Jerônimo cutuca Bruno por fala sobre PT, mas pede ‘trégua’ em ato do Bahia Sem Fome

O petista disse que o prefeito de Salvador, assim como ACM Neto, ‘tá com um e tá com outro…’, mas convidou Bruno para ‘entrar nessa barca’ do combate à fome

Cássio Santana / Jamile Amine
Foto: Cássio Santana / bahia.ba

 

Questionado pelo bahia.ba, durante entrega de alimentos arrecadados pelo programa Bahia Sem Fome, nesta terça (28), em Salvador, o governador Jerônimo Reis (PT) pediu uma “trégua” na disputa política durante o evento, mas falou superficialmente sobre a declaração do prefeito Bruno Reis (UB), que disse quase ter entrado para os quadros do Partido dos Trabalhadores na juventude.

“Eu vou comentar, mas eu vim pra uma agenda. Na data de hoje eu queria falar dessa agenda nossa, porque ela é tão forte, tão potente”, pontuou Jerônimo, antes de fazer uma leve provocação ao chefe do Executivo municipal e a seu padrinho político, ACM Neto (UB).

“Eu gostaria e quero que o prefeito entre nessa barca comigo. Eu não vou perguntar a ele em quem votou. Ele já disse em quem votou, já teve com Lula, fez foto… É uma situação parecida com a postura do candidato a governador. Tá com um, tá com outro…”, ironizou o petista, citando a aproximação de Bruno e de Neto com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a postura do prefeito de Salvador durante o terceiro mandato do atual ocupante do Palácio do Planalto.

“Mas eu só quero dizer o seguinte: no dia de hoje é uma data muito importante, data de solidariedade. E eu quero pedir uma trégua a vocês da imprensa”, pregou o governador. “Eu quero pedir essa trégua pelo menos no dia de hoje. Eu me comprometo, não vou fugir da conversa, vocês me conhecem, mas no dia de hoje é pedir: prefeito, venha junto para poder celebrar os 474 anos de salvador!”, concluiu Jerônimo Rodrigues.

Em meio a especulações sobre uma possível “mudança de lado” do prefeito Bruno Reis (UB) para a base governista, migrando para o PSD do senador Otto Alencar, ele impactou o meio meio político ao revelar já ter sido “militante do PT”, apesar de dizer que “não há hipótese” de sair do União Brasil.

“Você não pode dizer essa palavra na política [nunca], Paulo Souto já esteve na vida pública e saiu. Já votei no PT, já fui militante estudantil, por pouco eu não fui quadro do PT durante a militância estudantil, na época da Universidade Católica. Recebi o convite na época para trabalhar com um vereador e fui estudando mais, desenvolvendo minhas convicções e posições políticas”, declarou em entrevista ao MetroPod, nesta segunda-feira (27).

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