Publicado em 12/02/2025 às 16h07.

Jerônimo rebate críticas de ACM sobre inflação de alimentos: ‘Não controlamos’

Governador também ressaltou investimentos feitos na agricultura familiar e movimento para atrair novas indústrias para o estado

Redação
Foto: Carolina Papa/ bahia.ba

 

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) rebateu, na manhã desta quarta-feira (12), as críticas feitas pelo vice-presidente Nacional do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, sobre a inflação no preço dos alimentos na Bahia.

Em uma publicação no Instagram, Neto afirmou, na terça-feira (12), que o petista “não faz nada” para reduzir o preço dos alimentos na Bahia. “Café, laranja, arroz, óleo, carne: está tudo um absurdo de caro. E o que o governador da Bahia, que tem um dos impostos mais altos do Brasil, pretende fazer para ajudar o pai e mãe de família a botar comida em casa? NADA”, disparou.

Em resposta, Jerônimo afirmou que as taxas de juros não são controladas pelo governo do Estado ou qualquer município, por serem influenciadas por elementos como demanda e oferta.

“Nós não temos controle de oferta e de demanda, a não ser quando a gente influencia na garantia de salário para melhorar a capacidade de compra da população através daqueles que são servidores públicos”, disse, durante a entrega de novos leitos de UTI no Hospital Ana Nery, em Salvador.

Investimentos

O governador ressaltou, ainda, os investimentos feitos na agricultura familiar e o movimento para atrair novas indústrias para a Bahia, além da parceria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“O quanto nós fizemos, por exemplo, pela agricultura familiar, que é quem gera alimentos, é quem influencia diretamente na cesta básica, é ali, é a gente. O quanto a gente diariamente atrai indústrias para o estado da Bahia garantindo incentivos fiscais, é o incentivo nosso, o governo do estado. A gente abre mão de arrecadar para garantir que instituições, empresas e indústrias possam se bancar”, afirmou.

“O Lula está fazendo um movimento muito bacana sobre isso, garantindo que a gente possa ter investimento na agricultura familiar, investimento na agricultura patronal. É que na agricultura patronal, no agronegócio, normalmente ela serve para um outro serviço importante para o Brasil, é para a pauta de exportação”, concluiu.

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