João Roma critica governo Lula por rombo bilionário em estatais

O ex-ministro da Cidadania e presidente estadual do PL, João Roma, fez críticas nesta sexta-feira (17) ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a divulgação de prejuízos bilionários nas estatais brasileiras. Para Roma, os números revelam “irresponsabilidade com o dinheiro público” e afetam diretamente a população mais vulnerável.

De acordo com dados do Banco Central, as estatais registraram déficit primário de R$ 8,3 bilhões entre janeiro e agosto deste ano — o maior resultado negativo de toda a série histórica. Em 12 meses até agosto, as perdas acumuladas chegaram a R$ 8,9 bilhões. Os Correios concentraram a maior parte do rombo, com prejuízo de R$ 4,3 bilhões apenas no primeiro semestre.

“É um retrato da falta de respeito do PT com o dinheiro público e com a coisa pública. É desrespeito completo com o cidadão mais humilde, aquele que vive no limite, aquele que sente no bolso cada falha da gestão pública. Quando se administra mal empresas que pertencem ao Estado, quem paga a conta é o povo — especialmente os mais pobres”, afirmou Roma.

O ex-ministro disse que o governo não tem conseguido apresentar resultados que impactem positivamente a vida da população. “Não basta discursar sobre programas sociais ou metas de governo. É preciso entregar resultados, gerir com responsabilidade, evitar desperdícios e fazer o benefício chegar na ponta, nas pessoas mais necessitadas, e isso não está acontecendo”, declarou.

Roma também responsabilizou o governo petista por não adotar medidas para conter gastos e reduzir a dívida pública. “O PT é sempre assim: gasta de maneira desenfreada, não tem compromisso com o dinheiro público e, no final, quem paga a conta é o povo, principalmente aquelas pessoas mais necessitadas. Já vimos esse filme algumas vezes e, agora, o governo Lula repete a fórmula”, disse.

Segundo ele, se não houver correção de rota, o país corre risco de enfrentar um “colapso financeiro”. “As contas do Brasil já estão em alerta: déficits acumulados nas estatais, aumento da dívida pública e um cenário econômico cada vez mais adverso. Se não houver um rigor severo, uma gestão responsável, corremos o risco de um colapso financeiro que impactará ainda mais quem menos tem. E tudo isso por irresponsabilidade do PT”, concluiu.