Publicado em 20/10/2020 às 14h42.

Jorge Oliveira afirma que Tribunal de Contas não pode engessar gestões

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao TCU foi aprovado em sabatina da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

Redação
Foto: Edílson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edílson Rodrigues/Agência Senado

 

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o Tribunal de Contas da União, o atual chefe da Secretaria Geral da Presidência Jorge Oliveira, afirmou nesta terça-feira (20) que “não pode ser o TCU um indutor de engessamento da administração.” A declaração foi dada durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Oliveira teve o nome aprovado e terá que ter seu nome endossado em votação definitiva no plenário do Senado. “No setor público, o administrador só faz aquilo que a lei permite. No setor privado, pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe”, completou.

O indicado ao TCU afirmou que o tribunal tem feito sim um papel de esclarecimento e orientação dos gestores — disse. “Obras paradas são um desperdício de dinheiro público, trazem muitos prejuízos à sociedade. Não só pelas obras, mas também porque estamos tirando dinheiro que poderia ser empregado de forma mais efetiva em outras políticas públicas”, avaliou.

Jorge Oliveira foi indagado sobre sua proximidade com a família Bolsonaro. “Entender que um ministro possa atuar como advogado ou em beneficio do presidente da República é um equívoco. No atual governo, sendo subchefe para Assuntos Jurídicos, eu por diversas vezes, disse juridicamente vários “nãos” ao presidente, contrário àquilo que ele tinha por pretensão”, revelou.

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