Publicado em 11/11/2019 às 18h20.

Lei de Segurança Nacional ‘está aí para ser usada’, diz Bolsonaro sobre Lula

"Agora, nós acionaremos a Justiça quando tivermos mais do que certeza de que ele está nesse discurso para atingir os seus objetivos", disse presidente

Redação
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que a Lei de Segurança Nacional “está aí para ser usada”, ao ser questionado sobre discurso recente do ex-presidente Lula (PT), que incentivou protestos contra o atual governo e citou as manifestações no Chile como exemplo.

“Temos uma Lei de Segurança Nacional que está aí para ser usada. Alguns acham que os pronunciamentos, as falas desse elemento, que por ora está solto, infringem a lei. Agora, nós acionaremos a Justiça quando tivermos mais do que certeza de que ele está nesse discurso para atingir os seus objetivos”, declarou Bolsonaro ao site O Antagonista.

Ao comentar uma reunião feita com militares, negou que a soltura do petista tenha sido o assunto.

“Eu sempre me reúno com ministros que, de uma forma ou de outra, têm o mesmo objetivo. A questão de vazamento de óleo, a questão ambiental. A questão dos militares, eu me reúno sempre com eles. Não é uma reunião inédita. […] A reunião com os militares é sempre para poder antecipar os problemas, nada mais que isso. Nós queremos é garantir a ordem, a paz e a tranquilidade no Brasil e, com a nossa participação, para que a população tenha paz para trabalhar. Essa é a intenção das nossas reuniões que às vezes acontecem”, disse.

Sobre as críticas de Lula à atual política econômica, Bolsonaro afirmou que “um país sem a economia está fadado ao fracasso”.

“Ele [Lula] usou a palavra sabotar. Acho que ele poderia falar ‘vamos aperfeiçoar’, dar umas sugestões… seria um estadista. Mas ele tem uma massa de eleitorado ainda, não sei qual percentual seria, em torno de 20, 25%, que acredita cegamente nele, não consegue fazer uma análise crítica do que está acontecendo. Não consegue ver que, da situação que o Brasil estava com ele, o próximo passo era transformar-se numa Venezuela”, acrescentou.

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