Publicado em 10/10/2025 às 17h37.

Lewandowski anuncia criação de protocolo para detectar bebidas adulteradas

Secretaria Nacional do Consumidor do ministério já está em contato com centros universitários

Luana Neiva
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Durante participação do Fórum Esfera, em Belém (PA), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, revelou nesta sexta-feira (10) que a pasta pretende seguir o exemplo do governo de São Paulo e criar um protocolo para testagem de bebidas adulteradas. A informação é da coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

Conforme Lewandowski, a Secretaria Nacional do Consumidor do ministério já está em contato com centros universitários para desenvolver a metodologia.

“A nossa Secretaria Nacional do Consumidor entrou em contato com vários centros universitários de referência no Brasil, que estão desenvolvendo metodologias simplificadas para identificar metanol nas bebidas. Estamos também elaborando um protocolo para orientar os comerciantes de modo geral, porque o que nós queremos é separar o joio do trigo”, disse o ministro.

“Existem os bons comerciantes, que precisam ser protegidos. Esse é um setor importante da economia: vendas de bebidas, bares, restaurantes e lazer. É um setor que precisa prosperar, que tem que continuar. Os maus comerciantes e maus industriais que estão adulterando as bebidas serão punidos na forma da lei, e os bons serão incentivados dentro do possível”, acrescentou ele.

Medidas

O Governo do Brasil instituiu, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (6), a Sala de Situação Nacional – Intoxicação por Metanol após Consumo de Bebida Alcoólica. O objetivo é monitorar com detalhe os casos registrados no país e coordenar medidas de resposta. A iniciativa ocorre diante do aumento atípico de notificações de intoxicação associadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas, especialmente nos estados de São Paulo e Pernambuco.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a medida reflete a postura ativa e a resposta rápida adotada pelo governo. “Estamos diante de uma situação anormal e diferente de tudo o que consta na nossa série histórica em relação à intoxicação por metanol no país”, explicou o ministro.

Luana Neiva
Jornalista formada pela Estácio Bahia com experiências profissionais em redações, assessoria de imprensa e produção de rádio. Possui passagens no BNews, iBahia, Secom e Texto&Cia.

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