Lúcio descarta Imbassahy e Zé Ronaldo: ‘PMDB não é barriga de aluguel’
Deputado federal e presidente do partido em Salvador nega ainda influência de Michel Temer em decisões locais: “PMDB da Bahia resolve suas questões na Bahia”

Presidente do PMDB de Salvador, o deputado federal Lúcio Vieira Lima descartou a hipótese de o ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB), e do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), ingressarem no partido para viabilizarem um posto na chapa majoritária liderada pelo gestor de Salvador, ACM Neto (DEM), em 2018.
De acordo com o peemedebista, ele se sente “feliz” com os rumores, mas a legenda não se prestará a tal papel. “Fico enaltecido, porque todo mundo está querendo vir para o PMDB. É o partido mais querido e mais desejado da Bahia, mas o PMDB não é barriga de aluguel. Não é para eleger este ou aquele por projetos pessoais. Isso é uma das coisas que têm que mudar na política”, afirmou, em entrevista ao bahia.ba.
Na avaliação do parlamentar, Imbassahy não é identificado com os programas e a história da sigla. “Imbassahy é um grande quadro, mas tem uma identidade tucana muito grande. O PMDB não vai servir para resolver questões internas do PSDB. Se há problemas nas pretensões de Jutahy, de Imbassahy e de Gualberto, eles resolvam na convenção do PSDB”, sugeriu.
Lúcio fez advertência semelhante a Zé Ronaldo, especulado para ingressar em uma legenda com aval peemedebista para disputar um lugar na coligação. “Se ele quer ser candidato a vice ou ao Senado, o PMDB não será a solução. O PMDB tem quadros para apresentar quando sentar à mesa para negociar. Nós não vamos abrir mão de indicar um quadro nosso”, reiterou, ao listar que o partido tem o deputado federal mais votado do estado – ele mesmo –, o maior tempo de TV, o presidente da República, Michel Temer, a possibilidade de ter os prefeitos das três maiores cidades da Bahia, com Herzem Gusmão (Vitória da Conquista), Bruno Reis (Salvador) e Colbert Martins (Feira), e cinco parlamentares na Assembleia Legislativa.
O congressista minimizou ainda a influência local de Temer, que teria negociado com o próprio Neto, durante jantar nesta quarta (19), o ingresso de Imbassahy nos quadros da legenda. “O PMDB da Bahia resolve as suas questões na Bahia, não com o PMDB nacional. Vide o exemplo do próprio ACM Neto, quando se dizia que Temer, por ser vice de Dilma, iria nos obrigar a apoiar Pelegrino, e nós ficamos ao lado do DEM”, comparou Lúcio, em relação à eleição municipal de 2012.
Perguntado, no entanto, se vetaria o ingresso dos dois, o deputado disse estar disposto a “dialogar com todo mundo”, mas fez ressalvas: “Todo mundo é bem vindo, não na condição de ser candidato a isso ou aquilo, de ter esse ou aquele lugar determinado. De chegar e sentar na janela. Tem que vir como veio Bruno Reis, que chegou sem impor nada e conquistou todo mundo”.
Mais notícias
-
Política19h48 de 03/11/2025
Flávio Bolsonaro arrecada mais de R$ 1 milhão para famílias de policiais mortos
Senador comemorou o valor nas redes sociais
-
Política19h28 de 03/11/2025
Jerônimo ressalta cooperação entre poderes em encontro com ministro Edson Fachin
Encontro foi realizado no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, e fez parte da programação do Mês Nacional do Júri
-
Política19h20 de 03/11/2025
Alden debate relação entre sonegação fiscal e crime organizado
Segundo o parlamentar, o objetivo é analisar a proposta sob a ótica da segurança pública
-
Política18h32 de 03/11/2025
Lídice da Mata defende fim da jornada 6×1 para garantir qualidade de vida
A proposta busca garantir que os trabalhadores tenham tempo livre após o expediente
-
Política18h03 de 03/11/2025
Aliados acreditam que Bolsonaro deve ir para a Papuda em breve
Bolsonaristas interpretam que os ministros podem usar a prisão como um símbolo do julgamento da trama golpista
-
Política17h54 de 03/11/2025
Presidente da ALBA é internada e encaminhada para UTI
Boletim médico informa que Ivana Bastos registrou uma inflamação intensa no intestino
-
Política17h36 de 03/11/2025
STF retira tornozeleira eletrônica de Mauro Cid após condenação em regime aberto
Medida ocorre depois da conclusão do julgamento referente à sua participação na trama golpista investigada pela Corte
-
Política17h07 de 03/11/2025
Tinoco nega enfraquecimento da Federação União Progressista e diz que projeto segue firme e forte
Declaração ocorre em meio às tensões entre os líderes nacionais das duas legendas, Ronaldo Caiado e Ciro Nogueira
-
Política16h49 de 03/11/2025
‘Município não pode se isentar da segurança’, diz Hamilton Assis
Vereador do PSOL defende participação da comunidade e qualificação da Guarda Municipal
-
Política16h40 de 03/11/2025
Julgamento de denúncia contra Eduardo Bolsonaro é marcado pelo STF
Primeira Turma vai decidir se o político vai virar réu por coação











