Publicado em 08/11/2024 às 17h44.

Lula volta a discutir com ministros pacote de corte de gastos para equilibrar contas públicas

Lula realizou diversas reuniões com ministros ao longo da semana, com a última ocorrendo na quinta-feira (7) e retomou nesta sexta-feira (8)

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou, nesta sexta-feira (8), as discussões com ministros para definir um conjunto de medidas de corte de gastos com o objetivo de equilibrar as contas públicas.

Lula realizou diversas reuniões com ministros ao longo da semana, com a última ocorrendo na quinta-feira (7). No entanto, o pacote a ser enviado ao Congresso Nacional ainda não foi finalizado.

Nesta sexta-feira, ele reuniu nove ministros de áreas econômicas e sociais, além de outros integrantes do governo. Veja a lista a seguir: Fernando Haddad, ministro da Fazenda; Rui Costa, ministro da Casa Civil; Simone Tebet, ministra do Planejamento; Esther Dweck, ministra da Gestão; Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria; Camilo Santana, ministro da Educação; Luiz Marinho, ministro do Trabalho; Nísia Trindade, ministra da Saúde; Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação; Miriam Belchior, secretária-executiva da Casa Civil; Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda; Bruno Moretti, secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil; Jorge Messias, advogado-geral da União; Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

Desde segunda-feira (4), quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou uma viagem internacional para focar nas medidas, o mercado financeiro aguarda o anúncio oficial do governo.

Haddad e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, defendem um plano de redução de despesas para garantir o cumprimento do arcabouço fiscal, a atual regra que rege as contas públicas.

As propostas, entretanto, enfrentam resistência de alguns ministros, que temem cortes de recursos em suas pastas. Na noite de quarta-feira (6), Haddad mencionou que faltavam alguns ajustes para finalizar o plano, mas Lula ainda não tomou a decisão sobre quais medidas adotar.

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