Publicado em 07/08/2020 às 15h50.

Maia avalia prisão de Baldy, seu aliado: ‘Muito bruta, um pouco arbitrário’

Baldy é suspeito de receber propina para enriquecimento ilícito e caixa dois de R$ 500 mil para campanha a deputado federal de 2014

Redação
Foto: Maryanna Oliveira/Agência Câmara
Foto: Maryanna Oliveira/Agência Câmara

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entendeu como sendo “dura” a prisão do secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy. O ex-ministro do governo Michel Temer foi alvo de um dos seis mandados de prisão temporária expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

Em entrevista ao historiador Marco Antônio Villa, nesta sexta-feira (7), Maia sugeriu que a decisão não proporcional, já que se refere a fatos passados.

“Acho que a decisão é muito bruta, muito dura. Prender alguém por fatos de seis ou sete anos atrás me parece um pouco arbitrário. Claro que quando tem indício deve investigar e julgar, mas uma decisão [de prisão] por um fato que não tem relação com o momento atual é uma decisão muito dura”, afirmou.

Baldy é suspeito de receber propina milionária para enriquecimento ilícito e caixa dois de R$ 500 mil para sua campanha a deputado federal de 2014. Em troca, ele deveria atuar em favor da Organização Social Pró-Saúde,de Goiânia.

De acordo com o Valor Econômico, Baldy negou as irregularidades por meio de seus advogados, e criticou a prisão, argumentando que está à disposição da Justiça e que as suspeitas são sobre fatos antigos.

A Operação Dardanários é desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, e foi baseada em colaboração premiada de ex-diretores da Pró-Saúde.

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