Publicado em 04/04/2022 às 08h57.

Mais três mulheres acusam Gabriel Monteiro de cometer estupros

Vereador do Rio de Janeiro já havia sido acusado de assédio moral e sexual

Redação
Foto: Redes sociais
Foto: Redes sociais

 

Após as primeiras denúncias de assédio moral e sexual, além de agressões contra mulheres e funcionários, o vereador do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro (sem partido) foi acusado por mais três mulheres de ter cometido estupros. As novas denúncias foram exibidas no Fantástico, da TV Globo, neste domingo (3).

Nos três casos relatados à TV, o ex-policial militar teria iniciado relações sexuais consentidas, mas ao final o ato se dava com violência e contra a vontade das vítimas. “Eu pedia para ele parar, porque estava sangrando. Ele não parava. E quando acabou tudo, ele perguntou se tinha sido bom”, contou uma das mulheres. “Eu disse: ‘você simplesmente forçou a relação comigo’. “Hoje eu tenho consciência de que eu fui estuprada. É a primeira vez que eu falo abertamente sobre isso”, contou outra.

Uma das supostas vítimas contou que Gabriel forçou sexo sem preservativo. “Antes do ato em si, ele disse que não iria pôr o preservativo. Eu questionei: ‘você tem que pôr, sim, o preservativo. Nessa hora, ele ignorou tudo o que eu tinha falado e começou a relação sexual. Usou [a força física]. Ele me segurou pelos braços durante a relação sexual. E isso me impedia que eu tirasse o corpo dele encostado no meu. Na hora, ele perguntou por quê eu estava chorando. Na hora, eu não conseguir explicar o porquê eu estava chorando”, lembrou a jovem.

Após a exibição da reportagem, o vereador bolsonarista usou as redes sociais para rebater as acusações. “Quanta deslealdade numa matéria só. Omitem informações (a própria mãe da garota depôs, ela mesmo disse que me falou que tinha 18 anos). Acusações dos piores crimes, sem nenhum tipo de materialidade, Nenhum. Fala que fiz uma maldade em 2017, sem qualquer prova cara, meu Deus. Já é o 4º estupro que o Fantástico me acusa, nenhum laudo, prova, vídeo, nadaaaaa, apenas uma pessoa coberta relatando coisas que eu sinto repúdio. Uma pessoa anônima, como posso me defender disso?”, escreveu Gabriel Monteiro, que alega ser vítima de complô.

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