Publicado em 20/01/2021 às 17h22.

Ministro Barroso vai relatar ação contra eleição presencial na Câmara

Votação que opõe Arthur Lira (PP) e Baleia Rossi (MDB) está marcada para 1º de fevereiro

Redação
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

 

O ministro Luís Barroso vai relatar no Supremo Tribunal Federal a ação do PDT que questiona o formato 100% presencial das eleições da próxima mesa diretora da Câmara Federal. Na última segunda, a mesa diretora atual decidiu o modelo e agendou a votação para 1º de fevereiro.

Na ação, a sigla pede uma medida liminar para derrubar a decisão da Mesa Diretora e requer um “sistema híbrido” de votação, que inclua a possibilidade do voto remoto. O partido resssalta que o Legislativo realizou votações em 2020 pelo sistema virtual, inclusive com o voto à distância por aplicativo de celular.

“Há a estimativa de 3 mil pessoas transitando na Câmara no dia da eleição, a aglomeração causa riscos devido à pandemia da Covid-19. Com um modelo híbrido, deputados do grupo de risco podem votar pela internet. Quem quiser, poderia votar presencialmente”, propõe o partido, na ação.

Ao lado de candidatos com menos musculatura, a eleição vai opor um nome apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro – Arthur Lira (PP) – , e Baleia Rossi (MDB), lançado pelo atual presidente, Rodrigo Maia (DEM). Maia, voto vencido na reunião da Mesa Diretora, defendeu a eleição híbrida. “Os prédios são de pouca circulação. Quanto menor a circulação de ar, maior o risco de contaminação”, argumentou Maia. Fonte: CNN Brasil.

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