Publicado em 20/06/2025 às 09h47.

Nome de Michelle Bolsonaro à Presidência causa racha na base bolsonarista

Nas projeções do Datafolha, Michelle é o nome que mais se aproxima do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tem usado o PL Mulher para consolidar seu nome na disputa à Presidência da República. A articulação tem provocado um racha entre os bolsonaristas, que tem também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) na bolsa de apostas ao Palácio do Planalto. 

Michelle Bolsonaro assumiu o cargo do PL Mulher em 2023. Ela foi indicada pelo presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto. Atualmente, cerca de 995 mandatárias, como são chamadas as filiadas, ocupam algum cargo político. 

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), desde a entrada da ex-primeira-dama no PL Mukher, o número de filiadas cresceu 14%. Nas projeções do Datafolha, Michelle é o nome que mais se aproxima do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chegando a 26% das intenções de voto no primeiro turno.

Já no segundo turno, a ex-primeira-dama perderia para Lula em uma margem estreita de 46% a 42%. 

A rejeição de Michelle na base bolsonarista foi evidenciada pela troca de mensagens vazadas entre o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e o ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten. Nos diálogos interceptados pela Polícia Federal (PF), o militar afirmou preferir Lula como presidente ao invés de Michelle. 

Diante do “mal-estar”, Michelle Bolsonaro mandou demitir Fabio Wajngarten do PL.

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