Publicado em 12/05/2022 às 12h34.

Pacheco defende estudos, mas diz que privatização da Petrobras não está ‘no radar’

Declaração ocorre, após novo ministro de Minas e Energia afirmar que sua prioridade no cargo será facilitar a desestatização da empresa

Jamile Amine
Foto: Marcos Oliveira/ Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/ Agência Senado

 

Após o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmar que seu primeiro ato no cargo será encomendar estudos sobre a privatização da Petrobras, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a avaliação em torno do tema, mas pontuou que a discussão não está “no radar”, atualmente.

“Em relação à privatização da Petrobras, já disse e reitero que acho fundamental que tenhamos um estudo sobre a possibilidade, o aprofundamento de modelos e análises”, escreveu o parlamentar, nesta quinta-feira (12), em suas redes sociais.

“Mas não considero que esteja no radar ou na mesa de discussão neste momento a privatização da empresa”, ponderou Pacheco.

Sachsida substitui o almirante da Marinha Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior no ministério de Minas, após o presidente Jair Bolsonaro (PL) intensificar as críticas aos constantes reajustes da empresa.

Ainda nas redes, o presidente do Senado defendeu ainda que “a Petrobras precisa contribuir para a solução do preço dos combustíveis” e afirmou isso será alcançado através de negociações. “Isso se dá sentando à mesa, dialogando e, eventualmente, comungando dos esforços do Senado de poder criar essa conta de equalização com os dividendos da União em relação aos lucros da Petrobras. Ninguém quer sacrifício absoluto de ninguém, mas todos querem a colaboração de todos”, pontuou Pacheco.

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