Publicado em 18/10/2019 às 11h06.

Para Neto, manchas de óleo não justificam decreto de emergência em Salvador

Resposta vem após a cutucada do senador Jaques Wagner (PT), que disse estranhar a 'falta de mobilização' da prefeitura

Chayenne Guerreiro / Matheus Morais
Foto: Matheus Morais/bahia.ba
Foto: Matheus Morais/bahia.ba

 

O prefeito ACM Neto (DEM) afirmou que os secretários do Executivo enviados para reunião com o governo do Estado, na tarde de quinta-feira (17), saíram do encontro sem observar nenhuma ação concreta por parte de Rui Costa.

Para Neto, as ações tomadas pela prefeitura até o momento têm sido suficientes, e um decreto de emergência não se justificaria.

“Não assinei decreto porque não há necessidade. A prefeitura está fazendo todo seu esforço, tem estrutura, está mobilizada, tem dado resposta desde o primeiro momento, inclusive a questão operacional não passa pelo governo do Estado. A limpeza não está sendo feita por eles. Está sendo feita pela prefeitura. Quando nós analisamos qual seria a consequência prática de assinar o decreto, não verificamos nenhuma. Ontem a minha equipe saiu da reunião com o governo com a opinião de que não havia nenhuma ação concreta prevista. Por isso, queremos trabalhar em parceria com o governo estadual e federal, mas a prefeitura sabe o que precisa fazer”.

A resposta vem após a cutucada do senador Jaques Wagner (PT), que disse estranhar a ‘falta de mobilização da prefeitura. Wagner chegou a insinuar que a falta do decreto de emergência ambiental seria uma atitude de solidariedade ao governo federal e à “baixa eficiência da gestão”.

O chefe do Executivo municipal criticou o senador, e se defendeu afirmando que esse não é o momento de “fazer discurso e disputa política”, e, sim, de trabalhar.

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