Publicado em 29/10/2025 às 17h56.

Para Wagner, ação no RJ não pode ser considerada sucesso após 121 mortes

“Quem quiser tirar fatura política com o que aconteceu ontem no Rio de Janeiro está no caminho errado", disparou o senador

Neison Cerqueira
Foto: Alessandro Dantas/Agência Senado

 

O senador Jaques Wagner (PT) criticou nesta quarta-feira (29) a politização em torno das mais de 121 mortes registradas durante a megaoperação contra facções criminosas realizada pelo Governo do Rio de Janeiro, na terça-feira (28). Ele também rebateu quem classificou a ação como “exitosa”.

“Quem quiser tirar fatura política com o que aconteceu ontem no Rio de Janeiro está no caminho errado. Temos que dar as mãos, porque a segurança é um problema mundial. Precisamos tratar esse assunto com a seriedade que ele merece”, escreveu Wagner em seu perfil oficial no X (antigo Twitter).

Para o senador, uma operação com saldo de mais de 100 mortos nunca pode ser considerada um sucesso. Wagner afirmou ainda que o Rio de Janeiro “virou um terreno de batalha”. O governador Cláudio Castro (PL) celebrou a ação e declarou que ela foi “um sucesso”.

Wagner defendeu operações que combinem inteligência e atingem o financiamento do crime organizado. Ele citou, como exemplo, a Operação Primus, que bloqueou mais de R$ 6,5 bilhões de grupos ligados ao PCC.

“Temos que focar não em operações de guerra, mas em estourar o bolso de quem financia o crime. Por isso é importante aprovar a PEC da Segurança e combinar inteligências”, destacou.

Neison Cerqueira
Jornalista. Apaixonado por futebol e política. Foi coordenador de conteúdo no site Radar da Bahia, repórter no portal Primeiro Segundo e colunista nos dois veículos. Atuou como repórter na Superintendência de Comunicação da Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas e atualmente é repórter de política no portal bahia.ba.

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