Publicado em 05/06/2023 às 18h28.

Plano prevê transformar 3 milhões de hectares da Amazônia em áreas de conservação

Proposta foi apresentada pelo presidente Lula e pela ministra Marina Silva nesta segunda para marcar passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente

Redação
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

 

O governo federal pretende criar novas unidades de conservação na Amazônia que, juntas, somarão 3 milhões de hectares. A meta está prevista na 5ª fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDam), lançada nesta segunda-feira (5) pelo presidente Lula e pela Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O ato marca a passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente.

A proposta, de acordo com o governo, auxiliará no cumprimento da meta de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030. O plano é dividido em quatro eixos: Atividades produtivas sustentáveis, Monitoramento e controle ambiental, Ordenamento territorial e fundiário e Instrumentos normativos e econômicos. No segundo bloco, o governo pretende embargar – suspende as atividades desenvolvidas – 50% da área desmatada ilegalmente identificada.

“Não deve haver contradição entre crescimento econômico e preservação do meio ambiente. Os recursos públicos existem para fomentar o desenvolvimento do país, o aquecimento da economia. Mas nunca para financiar o crime ambiental”, afirmou Lula, em postagem no Twitter.

O PPCDam prevê incorporar à União 100% das terras devolutas (áreas públicas, mas ainda estão sem destinação) e demarcar 230 mil quilômetros de limites de terrenos marginais de rios. Também serão contratados 1,6 mil analistas ambientais destinados ao combate ao desmatamento. O quarto eixo estabelece a meta de regulamentar o mercado de carbono. Com informações do G1.

 

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