Publicado em 12/11/2019 às 10h44.

PSL espera saída de Bolsonaro para avançar fusão com DEM

Luciano Bivar, presidente do PSL, tem feito gestos nos bastidores a Rodrigo Maia

Redação
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

 

O PSL espera há semanas a saída espontânea da família Bolsonaro do partido para dar prosseguimento a conversas de fusão com o DEM, partido que tem, entre outros quadros, o comando das Casas Legislativas: a presidência do Senado,Davi Alcolumbre (AP), e a da Câmara, Rodrigo Maia (RJ).

Segundo o blog de Andréia Sadi, no portal G1, o deputado Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, tem feito gestos nos bastidores a Rodrigo Maia. Tem repetido que a bancada, mesmo com a eventual saída de Jair Bolsonaro, seguirá como “sempre foi”: liberal, com agenda econômica clara. A ideia é deixar claro ao presidente da Câmara que o partido não será oposição ao governo.

Ainda de acordo com a publicação, essa é a principal preocupação de Maia, por exemplo, quando perguntado por interlocutores a respeito da possibilidade de fusão.

Bivar se diz aberto a conversas, mas repete que o DEM precisa monitorar como vai ser a reação e o tratamento do presidente Jair Bolsonaro ao PSL, após sua saída. Bivar tem repetido, inclusive em entrevista ao “Em Foco”, na GloboNews, que não quer briga com Bolsonaro.

Nas palavras de um cacique do DEM, no entanto, no caso do Planalto, a máxima “quando um não quer dois não brigam” não vale para a fúria do presidente com o partido. Motivo: a disputa pelo fundo partidário milionário.

O presidente do DEM, prefeito de Salvador, ACM Neto, tem repetido também, reservadamente a aliados, que o seu partido precisa manter distância da briga PSL e Bolsonaro.

Por isso, o DEM suspendeu as conversas de fusão durante o auge da briga PSL e Bolsonaro. A legenda avaliava que admitir publicamente a fusão significaria tomar lado, ou seja, ficar contra o governo.

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