Publicado em 16/10/2019 às 21h00.

Em vez de defender a sociedade ‘estavam praticando crimes’, diz Rui sobre Aspra

Sedes da associação foram interditadas na manhã desta quarta-feira (16), após uma ação conjunta entre o MP-BA e a SSP

Rayllanna Lima
Foto: Camila Souza/Gov-BA
Foto: Camila Souza/Gov-BA

 

O governador Rui Costa (PT) defendeu na noite desta quarta-feira (16) a punição de policiais que, segundo ele, estariam envolvidos com a onda de violência praticada no estado após a Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares (Aspra) decretar greve da categoria, no último dia 8.

Na manhã desta quarta, uma operação deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), com apoio da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), interditou sedes da Aspra e apreendeu documentos e computadores.

Para Rui, a operação “busca dar transparência e responsabilizar todos os que cometeram atitudes criminosas de atacar ônibus, lojas e amedrontar a população”. “Que a apuração detalhada dos fatos, que ocorrerão a partir da apreensão dos documentos, computadores, todo material comprobatório dos crimes, que inclusive podem se enquadrar na lei de segurança nacional, fazendo com que os responsáveis possam pagar pelo seus crimes. Aqueles que eventualmente deveriam estar atuando em defesa da sociedade, estavam praticando crimes”, disse durante o #PapoCorreria, em seu perfil oficial no Facebook.

O governador prometeu ainda atuar com maior intensidade na valorização da carreira dos policiais militares que atuam no estado. “Com muita humildade, quero reconhecer a dedicação de 32 mil homens e mulheres que têm orgulho de vestir a farda da Polícia Militar. Vamos seguir em processo de valorização, que é o meu compromisso. Se teve um governador, em toda história da Bahia, que fez muito pela PM, deve ter feito igual ao meu governo. Mas, até o final do meu governo, poderei afirmar que nenhum fez o que faremos”, garantiu.

Óleo no litoral baiano

No programa, o petista também comentou sobre a decisão de incluir a Procuradoria Geral do Estado (PGE) como terceiro interessado na ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF), ao lado do Ministério Público da Bahia (MP-BA), acionando o governo federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para que sejam adotadas medidas efetivas no litoral baiano para proteger da mancha de óleo que avança pelas praias do Nordeste.

“É de responsabilidade da União evitar que esse óleo chegue às praias. A limpeza já estamos ajudando a fazer, mas nosso receio é com o óleo que está ficando entranhado nas pedras, que está chegando nos manguezais. Esse é muito difícil de tirar e vai matar todo o ecossistema que existe nesses locais. O governo federal tem ferramenta para isso, a Marinha é muito bem equipada, a Petrobras tem recursos que pode atuar. Não tem porquê essa paralisia do governo na conteção do óleo”, declarou.

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