Publicado em 27/01/2022 às 13h26.

Sandro Régis critica Rui por não manter congelamento do ICMS sobre combustíveis

‘O governador não pode o tempo inteiro ficar transferindo sua responsabilidade para outros’, disse o líder da oposição

Redação
Foto: Vaner Casaes/ AL-BA
Foto: Vaner Casaes/ AL-BA

 

Líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Sandro Régis (Democratas/ União Brasil) criticou o governador Rui Costa (PT) por não aderir a prorrogação do congelamento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) no estado.

“É lamentável que, num momento como esse, de alta da inflação, de pessoas enfrentando dificuldades, o governador seja um dos poucos a não prorrogar o congelamento do ICMS. O congelamento é uma medida que desafoga um pouco o bolso das pessoas, que já estão sendo prejudicadas com esse aumento abusivo do preço dos combustíveis”, declarou o parlamentar.

Citando o imposto como responsável por 28% do valor da gasolina, Régis defendeu que a alta nos preços fez com que o governo tivesse um “aumento substancial” na arrecadação no ano passado.

“O governador não pode o tempo inteiro ficar transferindo sua responsabilidade para outros entes e deixar a população pagar a conta. O governo precisa dar a sua contribuição para amenizar esse problema para as pessoas. E vale lembrar que o aumento no preço dos combustíveis impacta em toda a cadeia, porque encarece o transporte e, naturalmente, o preço dos produtos. Isso precisa ser levado em conta”, disse ele, afirmando ainda que a arrecadação na Bahia teve aumento nominal de 30%, de acordo com o Instituto de Auditores Fiscais (IAF), e que, ao contrário de Rui, 21 governadores decidiram congelar o tributo.
OUTRO LADO

O governador Rui Costa classificou, nesta quinta-feira (27), que o congelamento do ICMS “é quase irracional” e contestou a margem de lucro dos revendedores. “Estamos enchendo, superlotando, os caixas dos revendedores de lucro e o povo pagando cada vez mais caro”, declarou o governador, criticando o fato dos empresários vendem o produto por R$ 10 e pagam imposto sobre o valor de R$ 6. “A diferença está indo para onde. Não está indo para construir casa, que desabou na enchente; não está indo para a saúde, para atender paciente; não está indo para educação”, questionou.

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