Publicado em 10/09/2019 às 18h40.

STF rejeita denúncia de tráfico de influência contra ministro do TCU

A parte da acusação referente ao advogado Tiago Cedraz, filho de Aroldo Cedraz, será remetida à Justiça Federal em Brasília

Redação
Foto: Jane de Araújo/ Agência Senado
Foto: Jane de Araújo/ Agência Senado

 

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta terça-feira (10), por 3 votos a 2, uma denúncia apresentada em outubro do ano passado contra o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de tráfico de influência junto com seu filho, o advogado Tiago Cedraz.

Os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello votaram por rejeitar a denúncia contra o ministro do TCU, por falta de provas.

Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, e Cármen Lúcia votaram para abrir ação penal e afastar Aroldo do cargo.

Segundo a Folha, a parte da acusação referente a Tiago e outros dois denunciados, que não têm foro especial no STF, será remetida à Justiça Federal em Brasília.

Caberá, portanto, a um juiz da primeira instância decidir se recebe ou não a denúncia em relação aos três.

Conforme a denúncia da PGR, Tiago solicitou a empresas que atuavam na construção da usina de Angra 3 pagamentos mensais de R$ 50 mil, de junho de 2012 a setembro de 2014, e um pagamento único de R$ 1 milhão, totalizando R$ 2,2 milhões, em troca de suposta ajuda em processos no TCU.

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