TCE: governador descarta acordo com PSD, mas mantém silêncio sobre indicação

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) disse que ainda não avaliou nenhum nome para suceder o conselheiro Pedro Lino, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), depois da sua morte, em setembro de 2024. O petista ainda pregou cautela sobre o assunto.

“Não tem nada ainda. Eu nem recebi do TCE nada de comando sobre as mudanças”, iniciou o chefe do Executivo ao ser questionado pelo bahia.ba nesta terça-feira, 3, após agenda no Parque Metropolitano do Abaeté, em Salvador. 

Embora venha adotando um tom cauteloso com a imprensa, nos bastidores, ventila-se um leque de nomes que estão na bolsa de aposta do governador para a vacância.

Entre eles, estão dois deputados federais: Otto Alencar Filho (PSD) e Josias Gomes (PT), além do secretário de Infraestrutura (Seinfra), Sérgio Brito, que também é deputado federal, mas está licenciado do mandato. 

O nome de Otto Filho, por sua vez, voltou a ganhar força na tarde de terça-feira, 2, após a reunião entre o seu pai, senador Otto Alencar (PSD), e Jerônimo, na governadoria, localizada na capital baiana.

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Nesse sentido, circulou a possibilidade do governador conceder ao PSD a indicação para o TCE, como forma de garantir a chapa puro-sangue, com Jaques Wagner e Rui Costa, como candidatos ao Senado para as eleições de 2026. A chapa, por sua vez, enfrenta um empecilho devido ao nome do senador Angelo Coronel (PSD), que já se colocou como pré-candidato à reeleição.

Ao bahia.ba, Jerônimo afirmou que suas escolhas para as Cortes não serão baseadas em crivo políticos. “O foco aqui não é o governador. Não é a política. O foco aqui é o Tribunal de Contas que merece profissionais adequados. Eu farei isso na hora correta”, afirmou o petista. 

Ele ainda diz que a decisão sobre o cargo em aberto será feito por meio do “diálogo com todos. A escolha melhor para o TCE”.