Vereadora cristã rebate atriz de peça e sugere Maomé travesti
Lorena Brandão disse que patrocinaria espetáculo com líder islâmico na França, onde, em 2015, atentado deixou 12 pessoas mortas
Depois de a atriz da peça “Rainha do Céu”, Renata Carvalho, defender que o espetáculo “fala sobre amor, perdão, tolerância”, a vereadora Lorena Brandão (PSC) rebateu, na tarde desta quarta-feira (1º), e sugeriu aos produtores que façam uma apresentação na qual a personagem principal seja um Maomé travestido. O líder religioso é considerado o último profeta pelo islamismo.
Ao bahia.ba, a legisladora, que é advogada e ligada à Igreja Batista, afirmou ainda que patrocinaria com o seu próprio dinheiro uma apresentação da montagem na França, onde está “concentrada a maior população árabe fora da Arábia”.
Em 2015, a sede do jornal francês Charlie Hebdo foi alvo de ataques após a publicação de uma imagem que satirizava Maomé na capa da publicação. O massacre deixou 12 pessoas mortas.
“Não é questão de intolerância, é questão de respeito mesmo. Um absurdo esta peça está sendo apresentada. Sugiro que a produção do ‘Rainha do Céu’ fizesse algo parecido com Maomé, pois eu, Lorena Brandão, irei patrocinar com meu dinheiro e botar para que a peça fosse apresentada na França, onde está concentrada a maior população árabe fora da Arábia. Gostaria de saber como a população iria se sentir com tamanha falta de respeito com uma liderança religiosa. Isso é crime, é um atentado contra a religião, e a nossa Constituição prevê isso”, atacou a vereadora.
“Não vamos nos calar contra absurdos como essas peças, exposições e tentativas de implantação de Ideologias de Gênero. Não vamos perder as nossas crianças para situações como esta”, acrescentou Lorena.
Veja a nota da social-cristã na íntegra:
A vereadora Lorena Brandão (PSC), ciente das últimas tratativas relacionadas à peça Rainha do Céu, onde uma travestida representa a figura de Jesus Cristo na apresentação, repudia a divulgação deste evento, afirmando que o artigo 208 da Constituição deveria ser aplicado nesta questão.
Sugerindo que a peça “contemplasse” outras lideranças, a vereadora fez um pedido à equipe que faz o ato acontecer. “Não é questão de intolerância, é questão de respeito mesmo. Um absurdo esta peça está sendo apresentada. Sugiro que a produção do ‘Rainha do Céu’ fizesse algo parecido com Maomé, pois eu, Lorena Brandão, irei patrocinar com meu dinheiro e botar para que a peça fosse apresentada na França, onde está concentrada a maior população árabe fora da Arábia. Gostaria de saber como a população iria se sentir com tamanha falta de respeito com uma liderança religiosa. Isso é crime, é um atentado contra a religião, e a nossa Constituição prevê isso”, disse Lorena.
Altamente contra a Ideologia de Gênero tão colocada em discussão na sociedade, a socialista cristã enfatiza a sua posição sobre o tema. “A minha filosofia é a ideologia de Genesis. A Bíblia diz que Deus criou o homem e a mulher. A questão da sexualidade é uma discussão que tem que ser feita por um adulto, pois uma criança não tem condição de discernir a escolha sexual. Na Inglaterra, nos últimos cinco anos, subiu em 1000% o número de crianças que se submetem a tratamento transgênico. Na Escócia, esse número em quatro anos já está em 500%. Isso não é por acaso, pois a Ideologia afirma que ninguém nasce homem ou mulher, que se deve provar de tudo antes de escolher a sua sexualidade”.
Sobre a discussão no Brasil, Lorena enfatiza que a maioria da população segue contra essa implantação de metodologia nas escolas. “Somos a maior parte da população brasileira. Em quase todos os municípios brasileiros essa ideologia foi desaprovada. Foram quase 6000 mil municípios dizendo ‘não’ contra este absurdo de implantar na cabeça da criança esta confusão. Quem é a favor disto não tem nem filho e se tiver que faça dentro de sua casa”, brada a legisladora.
A Constituição diz que a Educação é dever do estado e da família e que o estado deve criar todos os meios legais necessários que garantam à família a possibilidade de se defender contra qualquer programa, prática ou propaganda que contraria o respeito aos valores da família.
O artigo 26 da Declaração Universal de Direitos Humanos também contempla a Constituição, afirmando que os pais tem prioridade de direito na escolha do tipo de educação que será ministrada a seus filhos.
“Não vamos nos calar contra absurdos como essas peças, exposições e tentativas de implantação de Ideologias de Gênero. Não vamos perder as nossas crianças para situações como esta”, pontua.
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