Publicado em 29/07/2025 às 16h14.

Wagner defende articulação com empresários e políticos dos EUA e nega contato com Bush

"Estamos vindo, abrindo portas, conversando. Você pensa que tem expectativa imediata? Imediata não, mas a política é isso mesmo", afirmou

Redação
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta terça-feira (29) que a comitiva de senadores brasileiros que está nos Estados Unidos busca abrir canais de diálogo com representantes da política e do setor empresarial norte-americano para tentar reverter as sanções impostas pelo governo do presidente Donald Trump às exportações brasileiras.

“Estamos vindo, abrindo portas, conversando. Você pensa que tem expectativa imediata? Imediata não, mas a política é isso mesmo. Você vai fazendo um processo de acumulação, de conquista e diálogo”, disse Wagner, em entrevista à CNN.

O senador ressaltou que a missão inclui encontros com empresários e parlamentares tanto do Partido Democrata quanto do Partido Republicano. Segundo ele, a pressão contra a sobretaxa precisa ser feita diretamente sobre as empresas americanas que poderão ser afetadas negativamente pelas medidas.

“Tem que ser um jogo combinado de empresários e da política, tem que coçar no bolso. Tem que falar com as empresas americanas que vão perder lá. Esse é o problema”, afirmou.

Wagner também negou contato com Bush

Sobre a possibilidade de interlocução com o ex-presidente George W. Bush, Wagner negou ter feito contato direto, mas disse que nomes foram sugeridos por consultores envolvidos na agenda da comitiva.

As sobretaxas impostas por Trump, que devem entrar em vigor nos próximos dias, preveem alíquota de até 50% sobre a importação de produtos brasileiros, como aço e alumínio. A medida gerou reação do governo Lula e do setor produtivo, que veem risco de prejuízo às exportações e à competitividade da indústria nacional.

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