Publicado em 22/05/2016 às 09h10.

Wagner minimiza rombo e define governo interino como ‘claudicante’

Ex-ministro diz que não há descoberta sobre o prejuízo nas contas públicas e que governo de Dilma havia enviado projeto para alterar a meta fiscal

Redação
Foto: Manu Dias/ GOVBA
Foto: Manu Dias/ GOVBA

 

O ex-ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), minimizou a divulgação do rombo de R$ 170 bilhões no orçamento realizada pela equipe do presidente interino Michel Temer na última semana. O petista disse que não há descoberta em relação ao prejuízo nas contas públicas e que a presidente afastada, Dilma Rousseff, já havia enviado ao Congresso Nacional um projeto de lei para alterar a meta fiscal, pois já sabia que não seria possível alcançar o superávit primário de o,5% do PIB no orçamento. O déficit foi atribuído a queda de arrecadação de impostos gerada pela crise econômica em curso.

“Trabalhávamos com um déficit de R$ 130 bilhões. Se vai ser maior ou menor do que isso depende do que for arrecadado e gasto ao longo do ano”, declarou ao jornal A Tarde, durante o encontro estadual do diretório do PT, realizado neste sábado (21), na sede da União dos Município da Bahia, no Centro Administrativo.

Wagner ainda classificou o atual governo como “claudicante”. Disse que o PMDB não tem condições de produzir um pacto nacional e também não terá como reduzir despesas de forma significativa sem mexer nos programas sociais. O ex-ministro ainda colocou em dúvida a capacidade de Temer conseguir se segurar no cargo por 180 dias, prazo máximo estabelecido para o encerramento do julgamento de Dilma no Senado. “Pessoas que foram às ruas pedir o impeachment agora estão pressionando pela queda de Temer”, argumentou.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.