Publicado em 24/11/2025 às 18h27.

Aladilce cobra plano da prefeitura para reduzir riscos de temporais em Salvador

De acordo com a edil, a prefeitura foi surpreendida por um cenário que já havia sido antecipado pelas previsões meteorológicas

Redação
Foto: Victor Queirós

 

A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) cobrou, nesta segunda-feira (24), que a prefeitura de Salvador encaminhe à Câmara Municipal um plano estruturado de contenção de encostas e de drenagem para enfrentar os efeitos das fortes chuvas na capital.

A parlamentar, que lidera a bancada de oposição, afirmou que a cidade permanece despreparada para eventos climáticos intensos, como os registrados no feriado da Consciência Negra, no último dia 20.

Segundo Aladilce, a prefeitura foi surpreendida por um cenário que já havia sido antecipado pelas previsões meteorológicas. “Não adianta só dizer que tocou o alarme e agradecer a Deus porque não morreu ninguém”, declarou. A vereadora citou diversos bairros que sofreram alagamentos, destacando o Arenoso, onde moradores ficaram ilhados. “A drenagem foi prometida pelo prefeito e não executada”, disse.

A parlamentar questionou ainda a ausência de planejamento para médio e longo prazo e cobrou transparência sobre as medidas estruturantes que a gestão municipal pretende adotar. Ela lembrou que ainda este ano a Câmara discutirá o Plano Plurianual (PPA) 2026-2029, instrumento que define prioridades e investimentos da cidade para os próximos quatro anos.

“O que está sendo previsto no PPA para evitar desabamentos, prevenir alagamentos, garantir uma rede de drenagem adequada? Alguém sabe dizer por onde essa rede passa? O que foi feito do projeto de regularização fundiária que aprovamos aqui?”, indagou Aladilce.

A vereadora afirmou que Salvador, pela sua geografia acidentada, exige ações permanentes e não medidas pontuais apenas após episódios de chuva forte. “Essas políticas podem fazer a diferença numa cidade que não suporta esse volume de água. E nós vamos continuar enfrentando esses eventos, porque as mudanças climáticas estão aí. Já sabemos de tudo isso, mas não vemos o Executivo se mover para apresentar soluções”, criticou.

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