Publicado em 17/07/2025 às 19h13.

Ana Paula Matos exalta protagonismo da mulher negra no lançamento de circuito cultural em Salvador

Programação inclui rodas de conversa, capacitações, manifestações culturais e religiosas, além de apresentações musicais

Otávio Queiroz / Neison Cerqueira
Foto: Neison Cerqueira/bahia.ba

 

A vice-prefeita e secretária de Cultura e Turismo de Salvador, Ana Paula Matos (PDT), destacou, nesta quinta-feira (17), a importância da valorização e do fortalecimento da mulher negra como centro das ações de cultura, economia e políticas públicas da capital baiana. A fala foi durante o lançamento da primeira edição do Circuito Mulheres Negras em Movimento, realizado no Polo de Economia Criativa Doca 1, no bairro do Comércio.

A iniciativa integra o programa Salvador Capital Afro e se estende até o dia 27 de julho, com atividades em diversos bairros da cidade, como Cajazeiras, Ribeira, Subúrbio e Águas Claras. O evento celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, além de datas municipais e nacionais voltadas à luta e à memória das mulheres negras, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela.

Ana Paula ressaltou que o circuito é mais do que uma agenda comemorativa, sendo um marco de mobilização social. “A gente vem trabalhando não só o afro-turismo, mas também o AfroBiz, que é uma plataforma de negociação pela equidade e autonomia. É um movimento que reconhece a mulher negra como protagonista de Salvador e do mundo”, afirmou.

A programação inclui rodas de conversa, capacitações, manifestações culturais e religiosas, além de apresentações musicais. No encerramento, marcado para o dia 27, haverá um show de Larissa Luz e outras artistas negras na Praça Maria Felipa, espaço simbólico que completa dois anos de inauguração.

Segundo Ana Paula, o objetivo é transformar o último domingo de julho em um marco anual de celebração da força e da história das mulheres negras da cidade. “É um trabalho da comunidade, da sociedade civil junto ao governo. Celebra as conquistas, mas reconhece que ainda há muito a ser feito, principalmente no que diz respeito à equidade e à autonomia”, concluiu.

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