Publicado em 09/12/2019 às 16h30.

Cidade tem o menor índice de mortes no trânsito entre capitais

Taxa cai gradativamente todos os anos desde 2013 e capital ocupa o topo do ranking desde 2016

Redação
Foto: Rayllanna Lima/bahia.ba
Foto: Rayllanna Lima/bahia.ba

 

Salvador é a capital brasileira que tem a menor taxa de mortes no trânsito desde 2016. É o que revela um levantamento publicado pelo jornal Folha de S.Paulo no domingo (8). Em 2018, o índice foi de 3,99 por 100 mil habitantes – número que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), equivale ao da Dinamarca.

Desde 2013, essa taxa cai gradativamente todos os anos. A meta da Transalvador (Superintendência de Trânsito de Salvador) é reduzir para 3,2 mortes por 100 mil habitantes em 2020.

A reportagem cita ainda que Salvador está entre as capitais brasileiras que bateram a meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU) de redução em 50% na quantidade de mortes no trânsito para a década de 2011-2020.

Salvador aparece na segunda posição no ranking das capitais que apresentaram maiores reduções de vítimas fatais, atrás apenas do Rio Branco, no Acre. Desde 2017, com três anos de antecedência, Salvador conseguiu superar a meta da ONU.

Em 2018 a capital baiana registrou 114 mortes no trânsito, número 52% menor que no início da década, em 2011, quando 238 pessoas morreram em decorrência de acidentes nas vias soteropolitanas.

“A reportagem representa mais um reconhecimento do trabalho exitoso que estamos desenvolvendo aqui em Salvador desde o início da atual gestão. Nossas ações da Transalvador, juntamente com outros órgãos e entidades privadas e do terceiro setor, têm feito com que a população mude de comportamento e transforme a cidade numa capital do trânsito seguro”, comentou Fabrizzio Müller, superintendente do órgão.

Como causas desse resultado satisfatório, a reportagem destaca mudanças viárias, redução da velocidade máxima em algumas vias para adequar à presença de pedestres e a implantação de áreas de trânsito calmo.

A intensificação na fiscalização também foi citada como fator preponderante para a redução de mortes. A capital baiana aumentou em 71% a quantidade de radares eletrônicos para coibir o excesso de velocidade.

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