Publicado em 19/01/2023 às 19h25.

Marinha afirma que exigências ‘não causaram nenhum atraso’ às obras da ponte

De acordo com a coluna Satélite, as obras foram paralisadas devido às imposições do órgão militar

Redação
Foto: Divulgação/ GOVBA

 

O início das obras da Ponte Salvador-Itaparica foram paralisadas por conta de exigências feitas pela Marinha. Conforme informações divulgadas pela coluna Satélite, do jornal Correio 24h, nesta quinta-feira (19), as condições estabelecidas pelos militares impõem alterações substanciais no projeto original.

A Marinha do Brasil emitiu no fim desta tarde, uma nota de esclarecimento sobre o caso. De acordo com o órgão militar, “as exigências feitas pela Marinha não causaram nenhum tipo de atraso à construção da ponte.”

Leia nota na íntegra:

“Em relação à nota “Exigências da Marinha paralisaram construção da Ponte Salvador-Itaparica”, publicada na coluna “Satélite”, do Jornal Correio, no dia 19 de janeiro de 2023, relativa às obras da ponte que ligará Salvador a Itaparica, na Bahia, a Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 2° Distrito Naval, esclarece que 

Dentro da sua esfera de competência, a MB, por meio de suas Capitanias, Delegacias e Agências, dentre outras atribuições, analisa, emite parecer e fiscaliza a realização de obras sobre as águas jurisdicionais brasileiras, no que tange à segurança da navegação e ao ordenamento do tráfego aquaviário.

Sobre o trecho “condições estabelecidas pelos militares impõem alterações substanciais no projeto original”, cabe informar que os aspectos apontados pela Capitania dos Portos da Bahia para a obtenção do parecer favorável às obras de construção da ponte Salvador-Itaparica foram feitas de acordo com o previsto nas Normas da Autoridade Marítima que estabelecem procedimentos para padronizar a solicitação de parecer para a realização de obras sob, sobre e às margens das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), no que concerne ao ordenamento do espaço aquaviário e à segurança da navegação. Ressalta-se que o parecer da Marinha não exime o interessado das obrigações perante outros órgãos competentes das esferas federais, estaduais, municipais e responsáveis pelo controle da atividade em questão.

Sobre a afirmação “a começar pela dragagem que permitirá a realocação do canal de acesso ao Porto de Salvador e pelas mudanças no traçado, após a Marinha exigir a transferência do vão central para outro trecho da ponte”, cabe esclarecer que a indicação de incluir no projeto a dragagem para criação de um novo acesso marítimo ao Porto de Salvador se deu a partir de estudos e análises qualitativas de riscos apresentados pela própria concessionária que administra o projeto, em conjunto com representantes da autoridade portuária e de outros órgãos públicos.

É válido ressaltar que o atendimento aos aspectos apontados para alterar alguns itens do projeto será indispensável para a segurança das manobras dos navios que demandarão os Portos da Baía de Todos-os-Santos após o término da obra.

Por fim, a respeito da “exigência de transferir o vão central para outro trecho da ponte”, a Marinha informa que não houve mudança do local. A definição do trecho foi acordada com a concessionária e com o corpo técnico do Governo do Estado da Bahia, visando minimizar os riscos referentes passagem de navios mercantes e, após consolidada, não houve modificações”, diz nota.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.