Publicado em 26/03/2024 às 08h06.

Osba cancela concerto da Páscoa e suspende músicos envolvidos na morte de homem

O flautista Lincoln Sena e o violista Laércio Souza foram presos em flagrantes, suspeitos de espancar e matar um homem em situação de rua no Corredor da Vitória

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) anunciou o cancelamento do concerto de Páscoa, programada para acontecer na próxima quarta-feira (28), após a prisão de dois integrantes do grupo: o flautista Lincoln Sena Pinheiro e o violista Laércio Souza dos Santos, suspeitos de espancar e matar um homem em situação de rua, no Corredor da Vitória, bairro nobre de Salvador.

O cancelamento da apresentação, que seria realizada na Sala de Coro do Teatro Castro Alves (TCA), foi anunciada nas redes sociais da Orquestra, a qual também anunciaram a suspensão dos integrantes da Osba.

“Neste momento, entendemos que é necessário aguardar o desdobramento das investigações pelas autoridades competentes, respeitando o direito à ampla defesa e o devido processo legal. Os músicos em questão são contratados pelo regime celetista, que é regulado pela legislação trabalhista brasileira, sendo assim, enquanto os músicos estiverem presos preventivamente, eles terão seus contratos com a ATCA/OSBA suspensos. Pedimos a compreensão do nosso público e da sociedade baiana para que aguardemos o avanço das investigações”, diz o comunicado publicado na segunda-feira (25).

A dupla foi detida em flagrante no último sábado (23) junto com Marcelo da Cunha Rodrigues Machado, namorado de Lincoln, e Sérgio Ricardo Souza Menezes, morador da região que se envolveu no caso ao passar pelo local. A Polícia Civil aponta que os quatro espancaram o homem em reação a um assalto, na madrugada daquele dia.

Devido o caso, a Osba também se consternou com a morte do homem, identificado como Wiley Santos da Conceição. Em nota, a Orquestra lamentou o ocorrido. “Neste momento, entendemos que é necessário aguardar o desdobramento das investigações pelas autoridades competentes, respeitando o direito à ampla defesa e o devido processo legal”, diz outro trecho do texto.

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