Policiais civis convocam categoria para deliberar pela greve; delegados entregam cargos
Estão suspensas todas as operações e o cumprimento de mandados e outros serviços

Policiais civis realizam uma Assembleia Geral Extraordinária na Praça da Piedade, nesta terça-feira (15), para discutir sobre a greve geral da categoria na Bahia.
De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do estado (Sindpoc), medida está sendo tomada após o governo da Bahia descumprir decisão judicial proferida no último dia 3 de março, pela desembargadora Marielza Maués Pinheiro Lima, determinando que o Estado a cada 30 dias discuta com a categoria sobre as reivindicações.
“O clima entre os colegas Policiais Civis é de muita revolta, até porque Decisão Judicial se cumpre e o governo não tem obedecido à Justiça. Isso é muito grave! Quando nós do SINDPOC fazemos algum ato, obedecemos as determinações judiciais. Sabemos que a greve é uma medida extrema, mas pelo contexto se faz necessária, uma vez que os servidores estão indignados com a falta de sensibilidade por parte do Governador”, pontuou Eustácio Lopes, presidente do sindicato.
Diversos grupos de servidores vem promovendo atos e ações buscando a resposta do governo sobre o impasse que tange ao salário de nível superior dos servidores.
“A luta pela regulamentação do salário de nível superior para Investigadores, Escrivães e Peritos Técnicos, direito previsto na Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado da Bahia, nº 11.370/2009, em seu artigo 46, parágrafo 1º, não é de agora, em 2022 completamos 13 anos, em que os servidores têm sido lesados pelo Estado”, completou Eustácio.
Delegados entregam cargos
Ainda durante a manhã de segunda-feira (14), mais de 300 delegados se reuniram para discutir o futuro da classe. Segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia da Bahia (Adpeb), a categoria decidiu entregar os cargos e suspender as operações policiais por 30 dias.
Segundo a Adpeb, a decisão foi motivada pelo aumento de 4% concedido pelo Governo do Estado, considerado insuficiente, além da ausência de diálogo por parte da administração e da falta de investimentos na instituição, em estrutura e na contratação de pessoal.
Ainda em assembleia ficou definido que a partir desta segunda estão suspensas todas as operações e o cumprimento de mandados, além das representações por novas medidas cautelares, inclusive as medidas protetivas decorrentes da Lei Maria da Penha, pelo prazo de 30 dias.
O Governo do Estado não se manifestou sobre o assunto até o momento da publicação desta matéria.
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