Publicado em 28/07/2022 às 11h07.

Prefeito enxerga falta de reconhecimento da sua atuação no caso da CSN

Gestor destaca negociação junto a MRV e banco para garantir indenização e distribuição de cestas básicas a ex-funcionários

Adriano Villela / Flávia Requião
Foto: Betto Jr/Secom
Foto: Betto Jr/Secom

Em conversa com a imprensa na manhã desta quinta-feira (28), o prefeito Bruno Reis resolveu fazer um desabafo direcionado aos rodoviários da antiga CSN e ao sindicato da categoria.”Se você me perguntar se há reconhecimento do ex-fucinários da CSN com relação a isso, não há”, criticou.

Durante solenidade em que lançou o programa de recuperação de escadarias, o prefeito afirmou que o pagamento das indenizações de 800 trabalhadores da antiga concessionária depende de entraves burocráticos. Bruno afirmou que os trabalhadores – que realizam uma série de protestos contra o atraso no pagamento dos diretos – foram informados da necessidade de um prazo de 90 dias para a solução de questões burocráticos.

“Estão vendo esse cabelo branco aqui e essa careca já, é por causa do transporte público dessa cidade”, acrescentou. O gestor da capital, que ressalta ver o problema como parte da relação empresa-empregado, relata que o Município negociou com a MRV o pagamento de R$ 20 milhões pelo terreno cuja venda financiará o pagamento das indenizações. A avaliação inicial era de R$ 12 milhões. Também convenceu a construtora a fazer o pagamento de uma só vez.

Esta área encontra-se como garantia de uma dívida junto ao Bradesco. Bruno relata que o valor do débito foi reduzido de R$ 18 milhões para R$ 8 milhões por intermediação da prefeitura, com o objetivo de chegar aos R$ 12 milhões de resultado da venda. Este é o valor devido aos rodoviários.

O prefeito acrescentou que segue arcando com uma cesta básica mensal dada aos rodoviários. “Tudo isso que a gente está fazendo é por entender o momento social”, comentou.

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