Publicado em 10/11/2022 às 11h17.

Prefeitura já foi além do possível, diz Bruno sobre negociação com agentes de saúde

'Problema é que não dá para você implantar o piso e pagar 122,5% de gratificação', explicou o prefeito

Jamile Amine / Mattheus Miranda
Foto: Jamile Amine/bahia.ba
Foto: Jamile Amine/bahia.ba

 

O imbróglio envolvendo a Prefeitura e os agentes de saúde e combate às endemias segue em Salvador. Em coletiva de imprensa, realizada na manhã desta quinta-feira (10), o prefeito Bruno Reis (União Brasil) voltou a afirmar que “a prefeitura já foi além do que era possível” para atender a demanda dos servidores.

Eles reivindicam o cumprimento do piso nacional da categoria, que deve ser integralmente repassado pela União e está estabelecido em dois salários mínimos (hoje o equivalente a R$ 2.424). O piso foi estabelecido através da Emenda Constitucional 120, que também garante as gratificações e adicionais, a serem pagas pelo Executivo Municipal.

Conforme o prefeito, o reajuste solicitado pela categoria em relação às gratificações é o grande entrave. “Vocês sabem, a prefeitura paga a todos, de todas as áreas, acima do piso. Nosso problema não é plantar o piso de nenhuma categoria, o problema é que não dá para você implantar o piso e pagar 122,5% de gratificação. O princípio do piso é garantir que todos ganhem dois salários, que é R$ 2.424. Na prática eles querem, com as gratificações, chegar a R$ 6.600. Isso teria impacto de mais de R$ 311 milhões. A Prefeitura não dispõe de recurso pra isso. O diálogo está aberto, as propostas estão na mesa, mas não há a mínima possibilidade de avançar um real sequer além disso”, afirmou Bruno Reis.

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