Publicado em 09/04/2016 às 11h20.

‘Sim ao Amor’ prevê casamento coletivo LGBT em Salvador

Projeto lançado pelo Ministério Público realiza primeiro matrimônio coletivo de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgêneros e travestis de Salvador

Redação
Foto: Pixarbay
Foto: Pixarbay

 

O Ministério Público estadual lançou nesta sexta-feira (8)  o projeto ‘Sim ao Amor – Casamento Coletivo LGBT’, cujo objetivo é promover o reconhecimento social e judicial das uniões homoafetivas em Salvador, com a realização no próximo dia 10 de junho do primeiro matrimônio coletivo de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgêneros e travestis na capital baiana.

O primeiro matrimônio coletivo de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgêneros e travestis na capital baiana será  realizado no  dia 10 de junho. Conforme  a promotora de  justiça Livia Vaz,   coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação, o projeto visa combater preconceitos  contra a comunidade LGBT. “Diversos estados do Brasil já fazem casamentos LGBT, mas a Bahia fazia, pontualmente, nas comarcas do interior”, informou.

Com o lançamento, ocorrido na sede do MP no Centro Administrativo da Bahia (CAB), também foram abertas as inscrições para os casais interessados em formalizar a união por meio do casamento coletivo têm até o dia 16 de maio para procurar os cartórios de registro civil de Brotas (Av. Dom João VI, 206) e da Vitória (R. Martagão Gesteira, 477, Graça). Para participar, os candidatos precisam residir na capital baiana, ser maiores de 18 anos, levar duas testemunhas (parentes ou amigos próximos) e documento original com foto.

O órgão disponibilizará uma equipe multidisciplinar, formada por psicóloga, assistente social e advogada, para atender os interessados.   O ‘Sim ao Amor’ é uma iniciativa do Gedem, do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhi) e do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Cíveis, Fundações e Eleitorais (Caocife), com a colaboração de movimentos sociais ligados às questões LGBT.

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