Publicado em 30/08/2024 às 18h24.

Governo lança novo banco de dados digital do SUS: ‘informação é matéria-prima’

Jerônimo Rodrigues (PT) esteve com a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, para assinar o protocolo de digitalização do SUS, nesta sexta-feira (30)

João Lucas Dantas / Reinaldo Oliveira
Foto: Reinaldo Oliveira/ bahia.ba

 

Durante o lançamento do protocolo de digitalização do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, nesta sexta-feira (30), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) explicou a importância do lançamento de um bom banco de dados para que prefeitos, governadores e a União possam manejar políticas, para que as pessoas tenham menos dificuldade em carregar documentos.

“É um esquema semelhante à identidade digital: ter as informações cadastrais, da situação de saúde das pessoas, de modo que quem estiver dentro do sistema saiba qual é a frequência com que as pessoas estão utilizando o SUS, e, quem sabe, criar um sistema de busca ativa. Se alguém está indo ao médico a cada 10 anos, por exemplo, deve ser chamado, e o sistema pode facilitar esse chamado, evitando um custo maior para a vida da pessoa e para o Estado”, esclareceu o governador, na sede da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em Salvador.

O sistema também será utilizado para identificar comunidades que precisam de assistência ou estejam em risco. “Essa plataforma auxilia os municípios a delinearem suas ações importantes e estratégicas, mas não será suficiente contar apenas com ela; é necessário pensar, junto com a União, em um processo de capacitação e estímulo, para que os prefeitos saibam o que fazer com esse banco de dados”, completou.

O chefe do Executivo estadual também informou que a regulação do banco de dados também a decidir, junto a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), as ações que serão feitas a partir dessa reunião. “A gente não consegue fazer nenhuma política sem informação; informação é insumo, é meio, matéria-prima, não se encerra em si. O sistema vai ajudar a identificar com maior rapidez quais são as especialidades de que precisamos e onde são necessárias. Naturalmente, será fundamental um diálogo com o governo Federal e as universidades para que possamos criar uma estrutura de maior formação de mão de obra”, explicou Jerônimo.

“Essa sequência de ações, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, e o presidente Lula, nos ajuda muito a resolver esses problemas”, conclui.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.