Publicado em 24/01/2019 às 12h40.

Ex-policial estava preso por homicídio quando Flávio Bolsonaro o homenageou

Adriano Nóbrega foi preso preventivamente em janeiro de 2004, acusado pelo homicídio do guardador de carro Leandro dos Santos Silva

Redação
Foto: Rafael Wallace/Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foto: Rafael Wallace/Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro

 

Atualmente foragido e acusado pelo Ministério Público do Rio de chefiar uma milícia, o ex-policial militar Adriano Nóbrega estava preso quando foi homenageado pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) com a Medalha Tiradentes, honraria mais alta da Assembleia Legislativa do estado, informa a Folha.

Adriano foi preso preventivamente em janeiro de 2004, acusado pelo homicídio do guardador de carro Leandro dos Santos Silva.

O então policial chegou a ser condenado em outubro de 2005, mas conseguiu um novo julgamento após recurso, foi solto em 2006 e absolvido no ano seguinte.

Neste intervalo, em junho de 2005, Flávio Bolsonaro considerou Adriano merecedor da homenagem, por ter, entre outros motivos citados, auxiliado na prisão de 12 “marginais” no morro da Coroa, além de apreender diversos armamentos e 90 trouxinhas de maconha.

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