Publicado em 14/02/2019 às 07h29.

Pressionado a pedir demissão, Bebianno diz que colocaram sua ‘cabeça na bandeja’

Segundo a coluna Painel, da Folha, "açoite" em praça pública surpreendeu nomes do PSL e de siglas da base

Redação
L. Foto: Instagram/ Arquivo Pessoal | Gusravo Bebianno
L. Foto: Instagram/ Arquivo Pessoal | Gusravo Bebianno

 

O açoite em praça pública de Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) surpreendeu não só o próprio ministro, antes visto como braço direito de Jair Bolsonaro, mas também nomes do PSL e de siglas da base.

Segundo a coluna Painel, da Folha, pressionado a pedir demissão, Bebianno disse a pessoas próximas que, na primeira crise, colocaram sua “cabeça na bandeja”. Após o episódio, aliados disseram que a lição que fica é a de que o clã que ocupa o Planalto não hesitará em jogar quem quer que seja aos leões para salvar a própria pele.

Nomes do PSL viram na exposição pública de Bebianno a maior demonstração de ingerência dos filhos do presidente, em especial Carlos, no governo –o que foi interpretado como péssimo sinal.

Para entender o quilate do aliado que Bolsonaro deixou ao relento: Bebianno assumiu a presidência do PSL durante a campanha de 2018, coordenou os gastos da empreitada rumo ao Planalto, comandou a estratégia jurídica e participou de praticamente todas as decisões estratégicas, como, por exemplo, as de comunicação.

Nomes do PSL viram na exposição pública de Bebianno a maior demonstração de ingerência dos filhos do presidente, em especial Carlos, no governo –o que foi interpretado como péssimo sinal.

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