Publicado em 12/04/2016 às 14h20.

Comerciantes protestam e dão ‘abraçaço’ na Casa do Comércio

A ação faz parte do movimento 'Por um comércio mais forte', que pede o fortalecimento do varejo baiano para evitar falências das lojas e demissões

Redação
Foto: Divulgação/ Texto & Cia
Foto: Divulgação/ Texto & Cia

 

Chamar a atenção dos consumidores foi o objetivo de comerciantes e funcionários da Casa do Comércio, que realizaram, nesta terça-feira (12), um “abraçaço” no prédio da instituição, que fica na avenida Tancredo Neves, em Salvador. A ação será repetida em outros comércios, como no Shopping Salvador.

A ação faz parte do movimento “Por um comércio mais forte”, que pede o fortalecimento do varejo baiano para evitar falências das lojas e demissões. A mobilização foi promovida pelas federações do Comércio (Fecomércio), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Câmara dos Dirigentes Lojistas de Salvador (CDL-Salvador) e Associação Comercial da Bahia (ACB).

Segundo as entidades representativas do setor, houve uma retração nos negócios de 10%, em números nominais, e de até 21%, considerando a inflação. Cinco mil lojas foram fechadas no estado em 2015 e 30 mil trabalhadores demitidos. Em Salvador, duas mil empresas comerciais encerraram as atividades e 18 mil perderam o emprego. A expectativa é de que o movimento tenha adesão de donos de lojas de rua e de shoppings, além dos trabalhadores do comércio baiano.

Para minimizar os impactos da recessão, comerciantes elaboraram um plano com medidas emergenciais. Entre elas está a flexibilização pela Secretaria Estadual da Fazenda da cobrança antecipada de 10% do ICMS nos produtos que chegam ao estado, lançamento de novos programas de refinanciamento (Refis), melhores condições de pagamento pelas indústrias locais, revisão pela prefeitura dos aumentos praticados para as empresas relativos ao Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU) e à Taxa de Fiscalização do Funcionamento (TFF), além de ampliação pelas operadoras de crédito de condições e tributos mais compatíveis para o consumidor, no sentido de reativar as vendas.

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