Publicado em 24/04/2022 às 12h30.

Twitter proíbe conteúdos com desinformação sobre mudanças climáticas

Companhia informou que o negacionismo climático não deve ser monetizado na rede social

Redação
Foto: divulgação/Twitter
Foto: divulgação/Twitter

 

O Twitter anunciou na última sexta-feira (22), data em que foi comemorado o Dia da Terra, que estão proibidos anúncios enganosos que vão contra o consenso científico das mudanças climáticas.

“Acreditamos que o negacionismo climático não deve ser monetizado no Twitter, e que anúncios deturpados não devem prejudicar conversas importantes sobre a crise climática”, disse o Twitter em um post.

A Big Tech vem enfrentando uma pressão crescente para combater a disseminação de desinformação climática em suas plataformas.

Aqueles que negam os efeitos das mudanças climáticas têm como alvo sites como Twitter e Facebook, permitindo que alcancem milhares de usuários dessas plataformas com alegações falsas.

A mudança anunciada não indicou se o Twitter iria banir ou excluir as contas de usuários que postam informações erradas sobre mudanças climáticas.

A postagem no blog do Twitter citou o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, cujo relatório recente pediu “reduções imediatas e profundas de emissões” para combater os impactos do aquecimento global.

A gigante da tecnologia disse que está trabalhando para adicionar mais “contexto confiável e autoritário” às conversas sobre o clima em sua plataforma.

Horas após a atualização da política do Twitter, os formuladores de políticas europeus chegaram a um acordo sobre regulamentações tecnológicas abrangentes que incluíam regras mais rígidas sobre como as plataformas regulam a desinformação e o conteúdo ilegal nas mídias sociais e outras plataformas.

Uma carta aberta assinada por mais de 200 cientistas, ativistas e organizações em novembro passado pedia que os CEOs de empresas de mídia social, incluindo Facebook, Instagram, Google, Twitter, TikTok, Pinterest e Reddit, estabelecessem políticas de desinformação climática semelhantes às que eles implementaram. para Covid-19.

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