Publicado em 20/06/2023 às 12h56.

Após ter mandato cassado, Débora Régis alega que está sendo alvo de perseguição política

A vereadora acusa a prefeita Moema Gramacho de persegui-lá. "Moema morre de medo de perder para mim nas urnas, e tenta me tirar do jogo eleitoral com uma denúncia fictícia"

Redação
Foto: Assessoria

 

A líder da oposição em Lauro de Freitas, vereadora Débora Régis (PDT) alega que está sendo vítima de perseguição política, após ter o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). A parlamentar acusa a prefeita Moema Gramacho (PT) de persegui-lá.

“Moema morre de medo de perder para mim nas urnas, e tenta me tirar do jogo eleitoral com uma denúncia fictícia e falaciosa, formulada com provas forjadas e testemunhas compradas até por vereador da base dela. Mas a prefeita não vai conseguir”, disse Débora, nesta terça-feira (20).

“Eu venci esse processo em primeira instância, o Ministério Público Eleitoral disse ao TRE que a acusação não tem fundamento e vou ganhar, se for necessário, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Moema terá que me enfrentar nas urnas em 2024”, complementou.

O processo foi movido pelo PSB, partido aliado de Moema em Lauro de Freitas, depois do pleito municipal de 2020, quando Débora foi reeleita. A acusação é de que a pedetista teria omitido gastos e extrapolado os valores permitidos pela legislação vigente durante a campanha.

Débora venceu o processo em primeira instância e, no TRE, teve o parecer favorável do Ministério Público, mas os magistrados votaram pela cassação. Segundo a assessoria da vereadora, ela vai recorrer da decisão proferida pela Corte Eleitoral.

“O que Moema quer é me deixar inelegível, para que eu não possa disputar a eleição para prefeita em 2024. Ela quer me tirar de qualquer jeito da disputa. Sabe que tenho feito um trabalho implacável denunciando as irregularidades que ela comete na prefeitura. Mas isso não me abate e continuarei firme e forte na luta”, salientou Débora Régis.

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