Publicado em 18/12/2023 às 10h26.

Lídice rebate adversários sobre ‘bate cabeça’ na base: isso é conversa fiada

Segundo a deputada, Bruno Reis sabe que a base de Jerônimo vai entrar ‘com a força de um governo que acaba de ganhar a eleição surpreendentemente pra eles’

Gabriela Araújo / Jamile Amine
Foto: Gabriela Araújo / bahia.ba

 

Apontada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) com um dos nomes credenciados para disputar a Prefeitura de Salvador em 2024, a deputada federal Lídice da Mata (PSB) minimizou a demora na definição do candidato governista para o pleito e rechaçou as críticas dos adversários acerca de um eventual “bate cabeça” na base.

“Não tem bate cabeça nenhum”, afiançou a presidente do PSB da Bahia, segundo a qual o grupo do prefeito Bruno Reis (União Brasil) é que está apreensivo. “[A Prefeitura] sabe que seja qual for o nome, nós vamos entrar com força, com a força de um governo que acaba de ganhar a eleição surpreendentemente pra eles”, provocou Lídice, nesta segunda-feira (18), durante entrega de urbanização de empreendimento do Minha Casa, Minha Vida, na capital baiana. “Isso tudo é um pouco de que marketing e conversa fiada pra poder dizer ‘nós estamos tranquilos que não vamos nos preocupar’”, emendou.

Na avaliação da deputada, “não tem nenhum atraso grave” do anúncio do candidato da base para a disputa em Salvador. Segundo ela, o grupo tem sido cauteloso para “amadurecer” uma decisão que mais adiante facilitará a adesão e a organização de uma campanha unificada. “Eu não me lembro, na história política de Salvador, quando forças que não estão no governo apresentaram a candidatura antes do Carnaval, por exemplo”, argumentou.

 

REUNIÃO DO CONSELHO POLÍTICO

Diante das expectativas frustradas de uma definição da chapa governista em Salvador durante a reunião do Conselho Político, ocorrida na noite deste domingo (17), Lídice da Mata também tratou o tema com naturalidade. Segundo a deputada, o encontro não se restringiu a uma discussão a respeito da capital, mas sim, sobre as eleições municipais nas principais cidades do estado para “amadurecer” as posições “o mais rápido possível”, sem “atropelar” as festas de fim de ano.

“Então, estamos discutindo, debatendo, são muitas cidades. A eleição municipal é diferente de uma eleição de estado ou nacional. São muitas cidades e cada cidade é um complexo de situações, então foi por isso que foi necessário ir adiando e reposicionando”, disse a parlamentar, que prevê para a próxima reunião chegar ao consenso sobre cinco ou seis cidades.

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