Publicado em 15/02/2024 às 17h03.

‘Lula tem lado e estará na campanha de Geraldo Júnior’, diz Éden Valadares

Presidente estadual do PT afirmou ainda que sigla vai entrar com muita intensidade na campanha de Geraldinho e que presidente da República será atuante durante o processo

Redação
Foto: Assessoria PT

 

Em entrevista ao programa Boa tarde Bahia, da TV Band nesta quinta-feira(15), o presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, declarou que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estará presente na campanha do vice-governador e pré-candidato à Prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior (MDB). Valadares ainda destacou que Lula teve sua maior votação do Brasil na Bahia nas eleições gerais de 2022 e que a sigla vai entrar com muita intensidade na campanha do emedebista com o chefe do Palácio do Planalto sendo bem atuante durante o processo.

“O Lula estará na campanha de Geraldo Júnior, senão presencialmente, como eu não posso garantir em quais cidades da Bahia ele virá, nem sei qual tipo de agenda presencial, de comício, de caminhada que ele vai fazer, de estar ali em cima do carro fazendo carreata com a gente. Mas ele estará na campanha, estará na TV, porque Lula tem lado, Lula sempre teve lado”, afirma o dirigente partidário.

Ainda durante a entrevista, Valadares discordou da declaração do prefeito Bruno Reis (União Brasil), que negou o impacto do cenário nacional, em que Lula tem bons índices de aprovação no país, durante a disputa de 2024, e afirmou que o gestor está equivocado ao dizer a que a eleição municipal não terá influência nacional. Para o presidente do PT, o país vive, desde a eleição de Lula, um clima eleitoral que dificilmente não terá impacto nos pleitos locais. “Nós vivemos um processo de bipolarização constante, olha a pauta política: o noticiário é Bolsonaro x Lula, Bolsonaro x Lula. É constante, contínua”.

O presidente do PT Bahia explicou que o eleitor de Salvador e de outras cidades, como os de Conquista, no mínimo, vão questionar aos partidos quando apresentarem os nomes em quem os candidatos votaram. “O eleitor, a eleitora vai perguntar: ‘Está aqui Geraldo Júnior. Ele é do time de quem? Nós vamos dizer: ele é do time que votou em Lula e em Jerônimo. E está aqui Bruno Reis, que é de qual time? Do time que votou em Bolsonaro e ACM Neto. Isso, no mínimo, as pessoas vão perguntar: você samba se que lado? Você é de que turma?’ Então acho que é mais uma torcida de tirar uma influência nacional do debate do que necessariamente as pessoas vão tirar o contexto nacional, a disputa política nacional, que também se dá sobre valores, morais, éticos, sobre comportamento, vida social, política e cultural do pais”, acrescenta Éden.

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