Prévia da inflação de março desacelera para 0,23% na RMS e é a 2ª mais baixa do país
Alimentação e bebidas voltaram a ter o maior aumento entre os grupos, como havia ocorrido em janeiro, com alta de 1,08%
Em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, ficou em 0,23% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 16 de fevereiro e 14 de março.
O indicador da RMS mostrou desaceleração (aumentou menos) em relação ao verificado em fevereiro (quando havia sido de 0,90%); ficou abaixo do nacional (que foi de 0,36%); e foi o 2º mais baixo dentre os 11 locais pesquisados separadamente, maior apenas do que o IPCA-15 do município de Goiânia/GO (0,14%). Foi, ainda, o menor para um mês de março em 4 anos, desde 2020, quando tinha sido de 0,10%.
Com esse resultado, o índice da RM Salvador tem alta de 1,49% no primeiro trimestre de 2024. Também é o menor acumulado para o período desde 2020 (quando havia sido de 1,07%), mas segue um pouco acima do registrado no Brasil como um todo (1,46%), sendo o 6º mais alto entre os 11 locais investigados.
Já no acumulado nos 12 meses encerrados em março, o IPCA-15 da RMS está em 3,53% e continua o 2º mais baixo do país, seguindo menor do que o indicador nacional (4,14%) e acima apenas do verificado na RM Recife/PE (3,22%).
O quadro a seguir mostra os resultados do IPCA-15 de março de 2024 para o Brasil e cada uma das áreas pesquisadas.
Prévia da inflação de março na RMS foi puxada por alimentação (+1,08%) e saúde (+0,81%), com impacto importante também da gasolina (+1,11%)
O IPCA-15 de março na Região Metropolitana de Salvador (0,23%) foi resultado de aumentos nos preços de cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para formar o índice.
Com o fim do impacto sazonal dos preços da educação (que variaram 0,02% em março, frente a 6,08% em fevereiro), alimentação e bebidas voltaram a ter o maior aumento entre os grupos, como havia ocorrido em janeiro, com alta de 1,08%. Também exerceu o principal impacto para cima no IPCA-15 de março, na RMS.
Tanto os alimentos comprados para consumo no domicílio (1,09%) quanto comer fora (1,05%) tiveram altas significativas, puxadas, no primeiro caso, por itens como banana-prata (8,79%), pão francês (2,17%) e leite em pó (4,47%); e, no segundo caso, por refeições – almoço ou jantar fora (0,95%) e lanche (1,01%).
Dos 10 produtos e serviços que mais aumentaram de preço, na RM Salvador, segundo o IPCA-15 de março, 8 foram alimentos, liderados pelo coentro (22,27%), o cheiro-verde (14,33%) e o repolho (12,29%).
O grupo saúde e cuidados pessoais teve o segundo maior aumento médio de preços (0,81%) e deu a segunda contribuição de alta mais importante para o IPCA-15 do mês, na RMS. Foi puxado principalmente pelos medicamentos em geral (produtos farmacêuticos, 1,98%) e pelos planos de saúde (0,78%). Estes últimos exerceram a segunda maior pressão inflacionária individual, na prévia de março.
Por outros lado, as deflações registradas em transportes (-0,37%) e vestuário (-1,21%) foram as principais responsáveis, nessa ordem, por segurar o aumento geral do IPCA-15, em março, na RM Salvador.
No primeiro caso, as contribuições mais significativas vieram das passagens aéreas (-19,35%, maior queda média de preços entre todos os itens pesquisados) e do aluguel de veículos (-11,70%, segunda deflação mais intensa entre todos os itens). No segundo caso, as roupas femininas (-1,89%) e masculinas (-1,05%) exerceram as principais influências.
Apesar de o grupo transportes ter sido importante para segurar o aumento da prévia da inflação de março na RM Salvador, a gasolina foi o item cujo aumento individual (1,11%) mais puxou para cima o IPCA-15 do mês.
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