Publicado em 27/08/2024 às 16h50.

Fábrica de turbinas eólicas recebe investimento de R$ 100 milhões e fortalece liderança da Bahia

A Goldwind terá capacidade para produzir até 150 turbinas por ano e deve gerar até 100 empregos diretos e 5 mil indiretos

Redação
Foto: Feijão Almeida/GOV-BA

 

A nova fábrica de turbinas eólicas da Goldwind, entregue em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), representa um avanço significativo para o setor de energia renovável no Brasil e na Bahia. Nesta terça-feira (27), o governador Jerônimo Rodrigues participou da inauguração ao lado do presidente do grupo Goldwind, Cao Zhingang, e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Instalada no antigo complexo da General Electric (GE), a unidade terá capacidade para produzir até 150 turbinas por ano e deve gerar até 100 empregos diretos e 5 mil indiretos em toda a cadeia de fornecimento no Brasil, impactando o desenvolvimento econômico e social na região. O grupo prevê um investimento de R$ 100 milhões no empreendimento.

“Eu tenho certeza de que a competitividade e a capacidade da Goldwind fará da Bahia e do Brasil um grande exportador, para, além de alimentar o mercado interno, abastecer outros mercados. Então, não é apenas a inauguração de uma indústria de produção de aerogeradores. Faz parte de uma política de transição energética. Porque esse equipamento, com os insumos, ajudará a gente a produzir uma matriz energética mais forte”, comemorou o chefe do Executivo.

A Goldwind produzirá equipamentos com potência entre 5,3 e 7,5 MW, superando a capacidade dos aerogeradores nacionais, que chegam a pouco mais de 6 MW. A expectativa é de que a nova unidade conquiste uma fatia de 25% a 30% do mercado brasileiro, fortalecendo ainda mais a posição da Bahia como um polo estratégico no setor.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou o impacto positivo da chegada da Goldwind ao Brasil: “a instalação dessa fábrica aumenta a capacidade do Brasil de diversificar sua matriz energética e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. É um passo importante para consolidar o país como referência mundial em energia limpa, gerando empregos, impulsionando a economia e preservando o meio ambiente”.

Essa é a primeira fábrica da Goldwind fora da China. A escolha da Bahia para abrigar a unidade, em vez do Ceará, foi influenciada pelas condições mais vantajosas oferecidas pelo estado, reforçando seu destaque no setor de energias renováveis no Brasil.

Panorama da energia eólica na Bahia – A Bahia tem se consolidado como um dos principais polos de energia eólica do país. Em 2024, o estado foi o maior produtor de energia eólica do Brasil.

Atualmente, 342 centrais geradoras estão em operação comercial no estado, acrescentando mais de 10.123 MW à potência instalada de geração elétrica.

Esses investimentos, que somam cerca de R$ 41,79 bilhões, geraram aproximadamente 100 mil empregos, com potencial para criar outros 100 mil até 2030, à medida que novos projetos forem iniciados.

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