Publicado em 27/09/2024 às 11h31.

Secretária do governo Jerônimo diz que gestão Bruno Reis ‘esconde’ dados da saúde

Em evento com Geraldo Júnior, Roberta Santana afirmou que o prefeito desrespeita parâmetros do SUS; campanha do gestor ainda não se manifestou

Redação
Fotos: Adriel Francisco/ Divulgação

 

A secretária de Saúde da Bahia, Roberta Santana, criticou o prefeito Bruno Reis (União Brasil) por, segundo ela, esconder dados da saúde e restringir informações da área ao governo Jerônimo Rodrigues (PT). De acordo com a secretária, ao supostamente vetar o acesso ao que descreveu como “lista única”, não é possível planejar executar ações que se transformem em melhorias para a população, além da destinação de verbas para o setor. A reportagem procurou a campanha de Bruno Reis e aguuarda um posicionamento.

As declarações da secretária foram feitas durante encontro com profissionais de saúde na noite de quinta-feira (27), ao lado do prefeito Geraldo Júnior (MDB).

“O município que está aí não assumiu nem as duas policlínicas que o Estado deu prontas. Está na conta da gente, fazendo exame de tomografia, dando consulta pra população. Eu estou falando de uma lista única, escondida, que o Estado não sabe quantas pessoas precisam de ultrassom em Salvador. Pra ajudar, não é pra criticar, não. Como ajudar uma gestão que não senta na mesa para discutir?”, discursou.

“Qual será o perfil assistencial da maternidade que eles estão anunciando, por exemplo? Vai atender baixo risco ou alto risco? A gente não sabe. A saúde funciona em um sistema e o sistema é único. E, pra ele ser único, eu tenho que ter Município, Estado e União funcionando. A gente senta na mesa e discute. É isso que eu tô pedindo”, acrescentou. a secretária

No evento, Roberta também defendeu os parâmetros estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde, que, de acordo com ela, também são desrespeitados pela gestão municipal.

“Uma gestão que bate na regulação, mas não tem coragem de abrir a lista deles. A fila da morte começa lá, quando o paciente não tem acesso à consulta. Quando uma mulher não tem acesso a um exame preventivo e depois chega sangrando no Hospital da Mulher, porque nunca conseguiu ter acesso a um ginecologista”, disse a secretária.

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