Publicado em 09/12/2024 às 16h38.

‘Seria lindo uma mulher negra e travesti na Presidência’, diz Érika Hilton em Salvador

A deputada federal pariticipou do Festival Literário de Cajazeiras (FLICAJ)

Redação
Foto: Reprodução/Instagram Mateus Fernando/Flicaj

 

Em passagem pela capital baiana, a deputada federal Érika Hilton comentou sobre a possibilidade de sua candidatura presidencial. “Imagine que lindo seria ter uma mulher negra, travesti, disputando esse lugar [Presidência da República], num país tão racista e no primeiro lugar do mundo que ainda mata pessoas trans e travestis. Acho que será uma virada histórica para a nação e para a minha história também“, disse ela emocionada.

A parlamentar comentou sobre o assunto durante o Festival Literário de Cajazeiras (FLICAJ) realizado neste final de semana. Segundo ela, existe um clamor da população com relação a lançar seu nome em 2026.

“As pessoas clamam por isso e toda vez eu me pergunto: isso é fã ou isso é hater? Porque ser presidente do Brasil com a composição do Congresso Nacional que nós temos hoje, é um desafio extremamente terrível. O Congresso Nacional tem uma correlação de forças muito difícil para nós”, completou.

Érika afirmou que, antes de sequer cogitar lançar sua candidatura à presidência, deseja continuar trabalhando pelas bandeiras de inclusão. “Então, antes de pensar em ser presidente da República quando tiver uma idade mínima para me colocar nesse cargo, eu quero continuar semeando no coração da nossa juventude, dos nossos mais velhos, das nossa sociedade, um sentimento de que eles precisam aprender a votar. De que precisam votar, de que precisam participar do processo das eleições não só para prefeito, governador e presidente da República, mas para vereador, para deputado estadual, deputado federal, senador”, afirmou ao Correio.

 

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