Publicado em 21/01/2025 às 16h00.

Bahia dobra valor das exportações de cacau e consolida liderança nacional no setor

Estado exportou 434 milhões de dólares em cacau no ano passado, aumento de 119% em relação a 2023

Redação
Foto: Ascom/Seagri

 

A Bahia, que é o Estado que mais produz e processa cacau no Brasil, registrou um crescimento expressivo tanto no valor quanto no volume exportado. Em 2024, a Bahia exportou 434 milhões de dólares em cacau, um aumento de 119% em relação aos 198 milhões de dólares exportados em 2023.

O volume exportado também cresceu, passando de 45,4 mil toneladas em 2023 para 46 mil toneladas em 2024, um aumento de 1,3%, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

O aumento no valor das exportações pode ser atribuído principalmente à alta na cotação do cacau no mercado internacional. Em 2024, o preço da amêndoa atingiu níveis recordes, com um aumento de até 150% em relação ao ano anterior.

Esse salto foi impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo a alta demanda global e a redução na oferta devido a problemas climáticos e fitossanitários em importantes regiões produtoras, como na Costa do Marfim.

Historicamente, a cotação do cacau em 2024 apresentou uma trajetória ascendente, com picos significativos ao longo do ano. Em abril de 2024, o preço do cacau atingiu um recorde de 12.261 dólares por tonelada.

Esse cenário favorável contribuiu diretamente para o aumento do valor exportado pela Bahia, consolidando ainda mais a posição do estado como líder no setor.

O secretário da Agricultura da Bahia, Wallison Tum, destacou a importância desse crescimento para a economia regional e os esforços contínuos para fortalecer a cadeia produtiva do cacau.

“A Bahia reafirma sua liderança no setor cacaueiro com esses resultados expressivos. Estamos investindo em projetos como o ‘Parceiros da Mata’, a retomada da Câmara Setorial do Cacau e o ‘Inova Cacau’, todos com forte articulação da Seagri, para fomentar ainda mais a produção e a qualidade do nosso cacau”, afirmou Tum.

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